quarta-feira, 10 de junho de 2009

Raposa Serra do Sol, A Integridade da Pátria Ameaçada.

Desde 1965, quando foi realizado um vôo aerofotogramétrico sobre todo o Brasil, chamado vôo AST-10, cujo produto foi a identificação das maiores jazidas na amazônia, vem ocorrendo um remanejo de tribos indígenas. As tribos vêm sendo colocadas sobre as maiores reservas minerais do Brasil. Isso ocorre desde o regime militar. Aquele vôo foi realizado pelo exército norte-americano.

A demarcação também segue princípios absurdos. Localiza-se uma tribo, cria-se uma reserva no tamanho do Rio de Janeiro para 250 índios. Meses depois é localizado um grupo que pertence àquela tribo, mas eles estão a 500km de distância. Solução que se adota: incorporam-se esses 500 km à reserva, de forma contínua. Assim, hoje temos reservas maiores que o estado do Paraná onde vivem 1000 índios.

Fica claro que os índios estão sendo usados para guarnecer os minerais para os futuros donos, os estadunidenses. Superponham um mapa geológico da região amazônica a outro mapa com a distribuição das reservas indígenas antes de 1965 e outros desde então, até agora. Vocês verão que as reservas foram deslocadas para as regiões auríferas e diamantíferas. Hoje não existe mais nenhuma tribo em região pobre.

Áreas indígenas e localização das jazídas minerais.
Observe que "coincidentemente" as reservas se localizam exatamente sobre as jazidas.
Também não é demais lembrar o alerta do sertanista e indigenista Orlando Villas Boas, falecido em dezembro de 2002. Nela o ilustre sertanista relata as intenções por trás da criação de enormes reservas indígenas e a ação de ONGs extrangeiras infiltradas nas aldeias indígenas:
“Os americanos levaram para os EUA 15 chefes ianomâmis, tanto brasileiros como venezuelanos, para lá aprenderem o inglês e serem treinados ‘politicamente’, para que ao retornarem criem um contencioso internacional com o objetivo de fazer com que a ‘comunidade internacional’ declare a criação de um Estado ‘Índio’, tutelado pelos EUA, cujo território seria delimitado pelas áreas das atuais reservas ianomâmis no Brasil e na Venezuela. Vocês pensam que eles fazem isto por amor aos ianomâmis? Não, é porque em Roraima estão as maiores reservas de urânio do mundo. Eu provavelmente não viverei para ver isto, mas vocês com certeza testemunharão.”



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