terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Apogeu e Queda de Uma Civilização


Napoleão Bonaparte, acertadamente, dizia que o amor pela pátria é a primeira virtude do homem civilizado: " l´amour pour la patrie est la première vertu de l'homme civilisé".

O amor à pátria reflete o apreço pelo espírito público que anima a formação de uma civilização superior. Suprimindo os interesses individuais em prol da coletividade, da nação a que se esta vinculado. Disso resulta o esplendor da civilização helênica, que se estruturava numa formação marcadamente comunitária, o homem helênico vivia em função da sua pólis, materialização do sentir coletivo, a quem dedicava sua vida.

Em contra ponto, no oriente.... a ausência desse sentir coletivo, resultou em sociedades hierarquizadas, incapazes de formarem uma unidade nacional, estruturadas em castas, que segregam e impedem a formação de um corpo unitário, nacional. E que carrega em sua essência a defesa de interesses particularistas, individuais. Não existe nessas sociedades o "interesse público". O reino é propriedade do rei, os súditos são vassalos, que subsistem para servir ao rei, não existe a idéia de pátria como entidade existente para defesa nacional. Tudo se reduz a defesa privada, dos interesses particularistas, pouco importando o destino do país.

Isso é ainda mais acentuado no oriente, pela pouca vinculação do homem a terra. As unidades agrícolas no oriente eram escassas, ainda hoje assim é pela aridez de suas terras, constituindo as poucas extensões agrícolas a um soberano, marginalizando todo o restante da população. O caso se agrava pela a localização estratégica, e sua condição de rota comercial que impele essa população sem terra ao comércio, atividade estéril, que não adere o homem a terra e degrada os valores produzindo personalidades avaras, gananciosos por bens materiais.

Esse é o traço fundamental que encontramos nas populações do medio oriente, contrapostos a civilização helênica a viver um estilo de vida fortemente comunitário. A decadência grega, subvem justamente ao fim da guerra do peloponésio, o arrasamento de seus campos agrícolas, a fome decorrente, a peste, uma maior aglomeração urbana a viver do comércio, alheia ao interesse coletivo. O comerciante é todo de seu negócio e só para os lucros que dele aufere se importa.

São os sintomas que acometem o Brasil, na atualidade, sem uma classe produtiva própria, nacional, a classe mercantil (a mais prostituta de todas) são maioria e de onde sai a classe dirigente que conduz o país a ruína.


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