Giulio Cesare Andrea Evola (19 de maio de 1898 - 11 de junho de 1974), mais conhecido como Julius Evola, foi um filósofo, pintor e esoterista italiano. Evola considerava suas perspectivas e valores espirituais como aristocráticos, masculinos, tradicionalistas, heróicos e reacionários.
Evola acreditava que a humanidade está vivendo no Kali Yuga, uma Idade das Trevas com apetites materialistas desencadeados, esquecimento espiritual e dissolução. Para combater isso e convocar um renascimento primordial, Evola apresentou seu mundo de tradição. A trilogia principal das obras de Evola é geralmente considerada Revolta contra o mundo moderno, Homens entre as ruínas e Cavalgada do tigre. Segundo um estudioso, "o pensamento de Evola pode ser considerado um dos sistemas mais radicais e consistentemente anti-legalitário, anti-democrático e antipopular do século XX". Muitas de suas teorias e escritos, estão centradas no próprio espiritismo e misticismo idiossincrático de Evola - a vida interior. A filosofia abordava temas como o hermetismo, a metafísica da guerra e do sexo, tantra, budismo, taoísmo, montanhismo, o Santo Graal, a essência e a história das civilizações, a decadência e várias tradições filosóficas e religiosas que lidam com os clássicos e os Orientais.
Evola foi um notável crítico do fascismo e do nazismo e sua filosofia sociopolítica dita: "tradicionalista" é mais de direita do que o fascismo. No entanto, o trabalho de Evola influenciou fascistas e neofascistas, embora ele nunca tenha sido membro do Partido Fascista Nacional Italiano ou da República Social Italiana e ter se declarado antifascista. Ele considerava sua posição como a de um intelectual simpático de direita, via potencial no movimento e desejava reformar seus erros, para uma posição alinhada às suas próprias opiniões. Um de seus sucessos foi em relação às leis raciais; sua defesa de uma consideração espiritual da raça venceu no debate na Itália, em vez de um conceito exclusivamente biológico adotado pela a Alemanha. Desde a Segunda Guerra Mundial, muitos grupos radicais "tradicionalistas", da nova direita, "conservadores revolucionários", fascistas e que se auto-proclamam de "terceira posição" se inspiraram nele, além de vários ocultistas apolíticos.
Por volta de 1920, os interesses de Giulio Cesare Andrea Evola o levaram a estudos espirituais, transcendentais e "supra-racionais". Ele começou a ler vários textos esotéricos e gradualmente se aprofundou nos estudos sobre ocultismo, alquimia, magia e oriental, particularmente no lamaismo tibetano e no yoga tântrico vajrayanista. Também passou a fazer uso de drogas alucinogênicas para experimentar estados alterados de consciência, depois passou a criticar essas drogas em Ride the Tiger, pois não considerava a estimulação um meio de transcendência.
Em 1927, junto com outros esoteristas italianos, fundou o Gruppo di Ur (o Grupo Ur). O objetivo do grupo era fornecer uma "alma" ao crescente movimento fascista da época através do ressurgimento de um antigo paganismo romano, do qual, veio a se arrepender depois.
Evola se opois aos Acordos Lateranenses de Benito Mussolini com a Igreja Católica Romana e rejeitou o nacionalismo do partido fascista e seu foco na política no movimento de massas; esperando influenciar o regime em sua própria variação no bojo do movimento fascista.
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Como podem se dizer tradicionalistas se desprezam evola e guenon???
ResponderExcluirAntes, não é uma questão valorativa de "desprezar" ou não, e sim o teor da verdade, o elemento era anti-nacional, anti-católico, ocultista, esotérico, e tudo mais que não presta. Para dizer o mínimo, um doido varrido. Segundo.... quem vos disse que somos "tradicionalistas", ao menos segundo a concepção desse idiota? Jamais pode ser tradicionalista quem não cultiva sua cultura, logo um anti-naciona, anti-católico JAMAIS em tempo algum pode se dizer tradicionalista!
ResponderExcluirPode escrever sobre Garibaldi?
ResponderExcluirAchei o blog interessante pelo conteúdo nacionalista, mas... estou começando a duvidar da seriedade do mesmo em função das VÁRIAS contradições, tanto aqui, quanto na página do facebook. Como pode um blog/grupo/círculo ou o que quer que seja, que utiliza símbolos pagãos, divulga "wicca keltaica", faz referências à cultura celta, ao mesmo tempo pode afirmar de forma pejorativa que "ocultista, esotérico é tudo que não presta", e, mesmo utilizando VÁRIOS símbolos pagãos, pregar que o catolicismo é a "única religião que presta"?
ResponderExcluirO Círculo Castilhista tem como núcleo a defesa das instituições Castilhistas somado ao legado nacionalista de Getúlio, esse é o núcleo. A ele se somam tendências diversas que estejam ligados umbilicalmente a nossa nacionalidade. Os símbolos pagãos que mencionou, não são aleatórios, são todos galaico-lusitanos, pertencentes a nossa linhagem ancestral. De uso pela Lānkia Castilhista, o Círculo Castilhista não faz uso deles. A Wikka Keltaica, é uma subdivisão feminina da Lānkia, também de linha Galaico-lusitana, como denuncia o nome. O Paganismo Reconstrucionista que é a linha seguida pela Lānkia e a Wikka Keltaica, não se confunde o "ocultismo" e o "esoterismo" do Julius Evola, permeado de orientalismo, antes repudia como elementos estranhos e que infeccionam nossa herança celta. E quanto ao catolicismo, o Círculo Castilhista como movimento nacionalista, apoia fortemente o Catolicismo Popular, que no caso brasileiro é permeado por reminiscencias da antiga religiosidade céltica. De modo que não há contradição nenhuma, antes se complementam, e ambos legítimos porque são parte de nossa herança ancestral e portanto constituintes de nossa nacionalidade. E apenas para ficar mais claro, o Círculo Castilhista jamais permitiria ou mesmo permitira uma divisão "viking" ou "Asatru" em nossas fileiras, simplesmente porque não fazem parte de nossa herança ancestral.
ResponderExcluirRecomendo que leia os seguintes artigos: Sangue e Tradição; A Teologia do Povo; A Destruição do Catolicismo Brasileiro como Processo de Des-brasileirização do Brasil.
ResponderExcluirEsse cidadão era doido de pedra
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