terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A Tentativa de Invasão Inglesa em Salvador.

De três naus inglesas, que neste tempo vieram à Bahia:

Pouco tempo depois de começarem a governar o bispo, e Cristóvão de Barros, entraram subitamente nesta Bahia duas naus, e uma zabra de ingleses com um patacho tomado, que havia dela saído para o rio da Prata, em que ia um mercador espanhol chamado Lopo Vaz; tanto que chegaram, tomaram também os navios que estavam no porto, entre os quais estava uma urca de Duarte Osquer, mercador flamengo, que aqui residia, com marinheiros flamengos, que voluntariamente lha entregaram, e se passaram aos ingleses, e logo todos começaram as bombardadas à cidade tão fortemente que desanimados, e cheios de medo, os moradores fugiram dela para os matos; e posto que o bispo pôs guardas, e capitães nas saídas, que eram muitas, porque não estava murada, para que detivessem os homens, e deixassem sair as mulheres, muitos saíram entre elas de noite, e algum com manto mulheril, e esses poucos que ficaram pediram ao bispo fizesse o mesmo; ao que acudiu um venerável, e rico cidadão chamado Francisco de Araújo, requerendo-lhe da parte de Deus, e de El-Rey não deixasse a terra, pois não só era bispo, mas governador dela, e que se a gente era fugida, ele com a sua se atrevia a defendê-la. Também veio uma mulher a cavalo, com lança e adarga, de Itapoã, repreendendo aos que encontrava, porque fugiam de suas casas, e exortando-os para que se tornassem para elas, do que eles zombavam.

Neste tempo não estava Cristóvão de Barros na cidade, que andava pelos engenhos do recôncavo, tirando uma esmola para a casa da Misericórdia, de que era provedor aquele ano, mas logo acudiu ao som das bombardadas, trazendo consigo todos os que achava, com os quais, e com os que na cidade achou, a fortificou, repartindo-os por suas estâncias, castigando alguns dos fugitivos porque não tornassem a fugir, e para exemplo dos outros pôs um à vergonha no pelourinho metido no cesto com uma roca na cinta; e porque os ingleses se não atreveram a entrar na cidade, mas contentaram-se de balraventear pela Bahia, que é larguíssima, e de muito fundo, e onde não era tanto que pudessem chegar  os navios grandes, mandaram a zabra, e as lanchas à pilhagem, ordenou Cristóvão de Barros uma armada de cinco barcas, das que levam cana e lenha aos engenhos, as quais ainda que sem coberta são mui fortes e veleiras, mandando-as empavesar, e meter em cada uma dois berços, e soldados arcabuzeiros com seus capitães, que eram André Fernandes Margalho, Pantaleão Barbosa, Gaspar de Freitas, Antônio Álvares Portilho, e Pedro de Carvalhaes, e por capitania uma galé, em que ia por capitão-mor Sebastião de Faria, para que onde quer que desembarcassem os ingleses dessem sobre eles; e assim sabendo que eram idos a Jaguará a tomar carnes ao curral de André Fernandes Morgalho, e por os acharem já embarcados à zabra a combateram, donde houve mortos, e feridos de parte a parte, e entre os mais foi um Duarte de Goes de Mendonça, que ia na galé, a quem passaram o capacete, que tinha na cabeça, com um pelouro, e lhe fez nela tão grande ferida, que esteve a perigo de morte. Também saíram outra vez na ilha de Itaparica. Donde Antônio Álvares Capara, e outros portugueses com muito gentio os fizeram embarcar com morte de alguns, e no mar lhe tomou também uma das nossas barcas um batel com quatro ingleses, que o remavam, e mataram três, pelo que visto o pouco ganho que tinham, e que Lopo Vaz, de quem esperavam resgate, lhes havia fugido a nado para a cidade, levantaram as âncoras e se foram ao Chamamu, para fazer aguada, onde também o Capara lha não deixou fazer, e lhes matou oito, de que trouxe as cabeças aos governadores e assim se tornaram os ingleses para a sua terra, depois de haverem aqui estado dois meses.

Artigos Correlatos:

domingo, 24 de janeiro de 2016

FEMB - Movimento Feminista Brasileiro.


"Não há mais escravo do que aquele que acredita ser livre, sem sê-lo" 
Johann Von Goethe


O feminismo foi deformado pelo sistema. O atual feminismo tem pouco a ver com nós mulheres e que lutaram, e ainda lutam, para atingir benefícios justos e direitos para nós e nossos pares: Chamamos a essas MULHERES com todas as letras, mulheres guerreiras que temos muito a aprender e cujo exemplo é obrigado seguir.

O que é o feminismo, então? O atual feminismo nada mais é do que uma ferramenta do sistema. Este sistema levou a luta justificada dessas mulheres reais e rotulou-os, nomeando-o "feminismo". Então, como acontece com tanta arranhada pelas garras do sistema, distorcido as idéias de igualdade de direitos e levantou alegações de "liberação sexual", as declarações enfáticas de guerra para o homem, a proclamação de um novo "matriarcado", o demonização da família e funções naturais honrosas de mãe e esposa, além da transformação para uma imagem masculinizada apenas por uma questão de provar que as mulheres podem ser, e deve ser! "Como o homem."  

Em verdade, ao quererem masculinizar a nós mulheres, o sistema busca retirar nossas prerrogativas femininas, de mães, esposas, de mulheres..... melhor adequando ao "mercado" de trabalho. O papel materno é inadequado para visão liberal, onera o patronato, que não esta interessado no bem estar familiar, ao mesmo tempo que aumenta o "exército reserva" pressionando a queda dos salários. 

Hoje ao falarmos de "feminismo" não falamos de outra coisa senão desta fabricação do sistema: não existe um "feminismo original" ou de um "feminismo positivo"; o conceito de "feminismo" já está manchado por mãos sujas e é um sistema indefensável por aquelas que aspiram ser as mulheres reais.

A alegação feminista que as mulheres devem ser como o homem, é completamente ilógico. As mulheres nunca serão iguais aos homens, tal como o homem nunca será igual a mulher. Ambos são, por natureza, complementares uns aos outros; somos levados a partilhar as nossas características, habilidades e funções.

Mas o Feminismo (bem como o machismo) tem como propósito causar divisão e ressentimento, sendo seu objetivo causar uma constante rinha entre homens e mulheres e a eventual quebra de sua complementaridade e da fraternidade natural entre eles. Poderia, a este respeito, dizer que o feminismo não é natural.

Agora, por que se iria gerar algo tão doloroso para a sociedade? Quem em sã consciência poderia provocar a separação de homens e mulheres e ódio mútuo entre os dois? Por causar tal desconforto, por vezes, quando já existem problemas suficientes neste mundo que precisam de soluções iminentes? Em todo o caso ... Quem realmente se beneficia (se é que existe tal beneficiário) com o feminismo? Talvez estas perguntas são a chave para nos revelar por que o feminismo é funcional para o sistema.

Diz a frase: "Divide et impera!".

Sabe-se em todo o mundo que a união faz a força. Imaginem por um momento o que aconteceria se não houvesse essa fúria constante contra o homem e vice-versa ... Naturalmente mulheres e homens agrupados juntos, com suas vozes, em um grito para a mesma luta: a luta pela liberdade contra um sistema opressivo e parasitário que lentamente nos absorve, deixando-nos sem identidade, sem sentimentos, não há sentido para nossas vidas ou razão para ficar neste mundo.

Compreender tudo isso, é claro que o feminismo é para nós uma arma de auto-destruição, um monstro raivoso que, eventualmente, apenas esmagam nossas próprias cabeças. Ele procura nos enganar dizendo que é a nossa porta de entrada para o lucro e liberdades, mas tudo o que realmente faz é desnaturalizarnos e nos tira tudo o que nos torna mulheres e nos une com os nossos colegas do sexo masculino. E tudo isso é orquestrado, a fim de deteriorar-nos como seres humanos e ser escravos eternamente enquanto os outros rir descontroladamente acima de nossas cabeças.

Nós lutamos como guerreiras como Amazonas que somos, mas para se concentrar na luta onde deveria estar. Não percamos nossas forças para o bestial feminismo, servo do sistema; somos mulheres, defendemos nosso orgulho feminino e lutar ao lado e em pé de igualdade com os nossos homens contra esse inimigo que todos nós pune.


1. Mulher Cidadã.
2. Getúlio Não Tomou Parte na Deportação da Olga.
3. A CIA Como Promotora do Feminismo No Pós Guerra.
4. Educação e Formação da Mulher Castilhista  NOVO!
5. Os Valores Clássicos nas Personagens Femininas do Filme Tropas Estrelares. NOVO!
6. O Atual Fenômeno da Imigração Mulçumana. NOVO!


Getúlio Vargas e A Mulher Cidadã

A 24 de fevereiro de 1932, Getúlio Vargas, concedeu o Direito de voto às mulheres.

Carlota Pereira Queiroz
Podendo votar e ser votada,  a mulher brasileira passou a ser reconhecida como cidadã, integrada ao processo político, econômico, social e cultural do país. O direito ao voto às mulheres foi instituído pelo novo Código Eleitoral, promulgado por Getúlio através do decreto 21.076. Em 1933, pela primeira vez, as mulheres votaram e foram votadas para a Assembléia Nacional Constituinte. Entre os 214 deputados eleitos, uma única mulher: Carlota Queiroz. 

Em 17 de maio de 1932, Getúlio regulamentou o trabalho feminino. As mulheres passaram a ter acesso ao mercado de trabalho em igualdade com os homens. Foi estabelecido o princípio de salário igual para trabalho igual, a jornada de trabalho de oito horas e a licença-maternidade de dois meses.

Getúlio proporcionou às mulheres o acesso a diversos setores da sociedade e rompeu com uma série de preconceitos, como o ingresso no ensino básico e universitário e cargos públicos através de concursos.

O estadista foi o maior defensor do feminismo no Brasil, como comprova o seguinte episódio em que tomou parte a filha, Alzira Vargas: quando Alzira levou à presença de seu pai uma jovem que pleiteava ingresso em cargo público, até então reservado só para homens, sem a menor surpresa, ouviu de Getúlio: "A mulher de hoje precisa falar inglês, saber datilografia e guiar automóvel. A senhora já sabe?"

Getúlio recepciona as representantes do Fundo para Federação Brasileira para o Progresso Feminino.