A 24 de fevereiro de 1932, Getúlio Vargas, concedeu o Direito de voto às mulheres.
Podendo votar e ser votada, a mulher brasileira passou a ser reconhecida como cidadã, integrada ao
processo político, econômico, social e cultural do país. O direito ao
voto às mulheres foi instituído pelo novo Código Eleitoral, promulgado
por Getúlio através do decreto 21.076. Em 1933, pela primeira vez, as
mulheres votaram e foram votadas para a Assembléia Nacional
Constituinte. Entre os 214 deputados eleitos, uma única mulher: Carlota
Queiroz.
Carlota Pereira Queiroz |
Em 17 de maio de 1932, Getúlio regulamentou o trabalho
feminino. As mulheres passaram a ter acesso ao mercado de trabalho em
igualdade com os homens. Foi estabelecido o princípio de salário igual
para trabalho igual, a jornada de trabalho de oito horas e a
licença-maternidade de dois meses.
Getúlio proporcionou às
mulheres o acesso a diversos setores da sociedade e rompeu com uma série
de preconceitos, como o ingresso no ensino básico e universitário e
cargos públicos através de concursos.
O estadista foi o maior
defensor do feminismo no Brasil, como comprova o seguinte episódio em
que tomou parte a filha, Alzira Vargas: quando Alzira levou à presença
de seu pai uma jovem que pleiteava ingresso em cargo público, até então
reservado só para homens, sem a menor surpresa, ouviu de Getúlio: "A
mulher de hoje precisa falar inglês, saber datilografia e guiar
automóvel. A senhora já sabe?"
Getúlio recepciona as representantes do Fundo para Federação Brasileira para o Progresso Feminino. |
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