Em fevereiro de 2007 a Petrobrás anunciava
estar pronta para extrair petróleo abaixo da camada de sal a 7 mil metros de
profundidade, o mundo ficou perplexo. O espanto foi ainda maior, quando em
novembro do mesmo ano, anunciou-se que a bacia de Tupi em Santos tratava-se de
uma mega jazida, interligada em um só bloco, que se estendia do litoral norte
do Espirito Santo até Santa Catarina, cobrindo uma área 160 mil quilômetros
quadrados, com capacidade para produzir de 70 a 100 bilhões de barris de
petróleo. Um patrimônio de US$ 9 trilhões (dólares!), quase o Produto
Interno Bruto (PIB) dos EUA. Um ano após esse anuncio, o Governo George
W. Bush, por meio do Departamento de Estado dos EUA, reativou a IV Frota no
Atlântico Sul (12 de julho de 2008).
A crise política no Brasil se instala logo após
a descoberta da espionagem na Petrobras. A ação da mídia capitaneada pelas
Organizações Globo e o Grupo Abril, somados com as ações de parte do
judiciário, da polícia federal, dos especuladores da bolsa de valores, se
completa com as do parlamento, com o Projeto de Lei - PL 131/15 que desobrigou
a participação mínima da Petrobras no consórcio de exploração do pré-sal pela
“condução e execução, direta ou indireta, de todas as atividades de exploração,
avaliação, desenvolvimento, produção e desativação das instalações de
exploração e produção”. De autoria do senador do PSDB, José Serra, para
entregar a Petrobrás às “7 irmãs do petróleo” a preço de banana.
No afã de anunciar supostos prejuízos
recuperados, que não houve, e a fim de impressionar a sociedade com o intuito
de justificar o espetáculo-circense midiático, os promotores e o juiz Moro
fizeram contas truncadas estipulando multas que, no caso de empresas
que não fizeram delação premiada, ascendem, como mencionado, a dez vezes o
prejuízo apurado. É uma forma de abalar a situação econômica das empresas e,
portanto, a economia brasileira, a Petrobrás e o emprego.
Noticiavam (falsamente) que os recursos
recuperados ascendiam a R$ 7 bilhões, com um esclarecimento de pé de página
segundo o qual o valor real é dez vezes menor, pois multas sem
precedentes são aplicadas acima do valor efetivo do suposto prejuízo,
totalizando os R$ 7 bilhões. (J. Carlos de Assis - Economista, doutor pela
Coppe-UFRJ.)
Assim, os prejuízos efetivos são de R$ 700
milhões, não R$ 7 bilhões.
As multas extravagantes arbitradas
por Moro contornam de maneira abusiva a lei de leniência. Com o propósito de
esgotar e liquidar as empresas financeiramente.
Sobre a atuação de Sergio Moro, a frente da
operação "Lava Jato", eis oque expõe Moniz Bandeira:
Moniz Bandeira |
Os procedimentos de Moro, um juiz doutrinado
pelo Departamento de Estado norte-americano, significam em última instância
quebrar financeira e economicamente as grandes empresas brasileiras a fim de
abrir espaço para as empresas estrangeiras, sobretudo norte-americanas.
O mal resultado do PIB em 2015, já era
explicado como efeito colateral da "lava jato", Joaquim Levy então
ministro da fazenda disse que: "a cada um bilhão que a Petrobrás deixa de
investir, representa menos 2 bilhões no PIB".
A Petrobrás investe 100 bilhões de reais por
ano, opera 326 navios, 35.000 quilômetros de dutos, 15 refinarias e 134
plataformas de produção de gás e de petróleo. Havia feito ressurgir a indústria
naval, com aumento de 2 mil empregados para 85 mil. (Adriano Benayon)
Almirante Othon Silva, "Pai do Programa Nuclear Brasileiro", condenado na operação "Lava Jato". |
Metade do Investimento do Brasil - segundo Leme
- vem do núcleo "Petrobras - empresas de engenharia". Que o Moro
destruiu, passo a passo, meticulosamente, entre uma ida e outra a Washington.
A operação “lava jato”, “esquentou” informações
conseguidas por meio da espionagem, com a violação de tratados internacionais e
a violação da soberania do Brasil e cujo o foco principal foi derrubar a
Presidenta Dilma Roussef, impossibilitar a candidatura de Lula em 2018 e,
inviabilizar a Petrobrás, para que seja vendida (doada) a preço vil.
Ver também:
A Criação da Petrobrás Como Concepção Castilhista
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A Criação da Petrobrás Como Concepção Castilhista
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