Pelos anos de 670 a.C., durante o reinado de Túlio Hostílio, os romanos declararam guerra aos albanos, seus parentes próximos. Devido a proximidade desses laços, quando ambos exércitos se encontravam em campo aonde seria travada a batalha, o rei romano Túlio Hostílio e o rei de Alba Longa, pactuaram pela realização de um único combate, afim de evitar a aniquilação de um ou outro lado. Ao saberem haver trigêmeos tanto do lado dos albanos, os irmãos Curiácios, como dos romanos, os Horácios, decidiram que as duas tríades lutariam por suas respectivas pátrias.
Iniciado o combate, os três irmãos Curiácios foram feridos, ao custo da morte de dois dos irmãos Horácios. Restando Públio, o último Horácio vivo, tendo de lutar contra os três Curiácios. Públio, porém, não se encontrava ferido, ao passo que o três Curiácios já sangravam.
Públio ponderou que não conseguiria enfrentar os três ao mesmo tempo, então correu, se afastando dos três. Um dos Curiácios, menos ferido, conseguiu perseguir mais efetivamente Públio, ao passo que um outro dos irmãos Curiácios, ficou mais para trás, e o terceiro, mais gravemente ferido, já havia caído muito para trás. Com os três irmãos Curiácios separados, Públio voltou-se contra o Curácio que o havia perseguido e o matou. Então, ele encontrou o segundo irmão e também o matou sem dificuldade. O terceiro irmão, gravemente ferido, não era páreo para o saudável Públio. Ao encontrá-lo, Públio declarou que havia matado os dois primeiros para vingar a perda de seus próprios irmãos, e que agora o mataria por Roma, enterrando sua espada no pescoço do último dos Curácios.
Públio foi recebido em Roma com grande festa, porém, ao contrário de todos na cidade, Camila, sua irmã mais nova, chorava desconsoladamente. O regresso triunfal de seu irmão significava que todos os Curiácios estavam mortos. Camila, sem ninguém saber, em segredo, havia noivado com um dos Curiácios. Ao entender o que se passava, Públio desembainhou sua espada e transpassou o coração de sua irmã, silenciando as comemorações, ao que disse:
"Marche com seu amor a sem tempo para se reunir com seu noivo, já que esqueceste teus irmãos mortos e do que está vivo, como esqueceste tua pátria. Morra da mesma forma qualquer romano que chora um inimigo".
Públio foi preso, julgado, e condenado por assassinato e sentenciado à morte. Porém, seu pai, deu um passo à frente e suplicou pelo filho, dizendo que sua filha mereceu morrer, e que se não fosse seu filho, ele próprio a teria matado. Além disso, alegou que já havia perdido seus dois outros filhos, e que seria injusto privá-lo do terceiro. O povo, comovido pelas lágrimas do pai e dobrados pela valentia do jovem, lhe perdoou a vida. Entretanto, obrigou a família a purgar o crime com um sacrifício que se manteve durante séculos, que recebeu o nome de: “tigillum sororium”.
O episódio encerra vários ensinamentos.... os albanos Curácios, enquanto lutaram juntos, quase aniquilaram os irmãos romanos Horácios, quando lutaram dispersos, foram eles os aniquilados. Eis o simbolismo prático do fascio romano. A sentença propagada, repetidamente, por maçons e liberais, seus filhos diletos: "unidade na diversidade" é uma hedionda mentira! Quanto mais plural uma "sociedade" mais tênue são seus laços, e consequentemente, sem unidade, tornam-se presas fáceis de forasteiros, resultando, se não no seu extermínio, na sua subjulgação por uma nação mais forte, não por acaso, mais homogênea. Quando uma nação estrangeira subjulga a uma outra, há dois caminhos reservados a subjulgada, o seu extermínio, seja pela assimilação ou pela pura e simples completa destruição, ou é mantida dividida, para que assim não possam reajir eficazmente contra seus algozes. Assim ensina todo curso da história humana.
A formação brasileira, ao contrário do que propaga a imprensa estrangeira aqui estabelecida, não ocorreu sob a base de uma sociedade multicultural, essa versão é promovida em todos os países em que as forças maçônicas se infiltram em suas instituições, de universidades, à imprensa, poderes políticos, etc... mas ante uma poderosa unidade nos legada pelos portugueses. Os normando-franceses antecederam os portugueses em 30 anos no Brasil, estavam melhor estabelecidos do que os portugueses, quando esses, alarmados, resolvem tomar posse definitiva da terra. Porém estavam os franceses fragmentados em questões religiosas, corroídos pelo protestantismo, além de tampouco terem unidade linguística, do qual padecem, mesmo na atualidade, e assim quando os portugueses levantam armas contra seus rivais, esses já se encontravam enfraquecidos por brigas internas.
O imperialismo, por intermédio de uma oligarquia que saiu vencedora na segunda guerra, vem promovendo metodicamente essa política fragmentária. O processo de "descolonização" da África segue essa política, repetição das falsas independências dos países hispano-americanos. Como a difusão do islamismo na África austral, e das seitas neopetencostais na ibero-américa. Além de religiões minoritárias na Ásia.
E eis a realidade ante seus olhos. A China vem promovendo abertamente em "sua" província de Xinjiang, de população uigure, que são tanto religiosamente, quanto racialmente e linguisticamente dispares dos chineses, políticas abortivas e de esterelização dessa população, além de uma política francamente assimilatória de imposição da língua e toda cultura chinesa, com o transplante de migrantes chineses de suas provincias orientais para a região. Alguma semelhança com oque se passa no ocidente.... ?
"Geração Identitária" movimento difundido por toda Europa que tem como bandeiras a anti-imigração e o fomento de identidades locais, com fins separatistas. |
Os que aderem ao credo do inimigo, que fomentam identidades locais, separando irmãos, renegam seus ancestrais, se dissociam de sua linhagem, e consciente ou inconscientemente são promotores da destruição da nacionalidade. Como no episódio romano, dos Horácios, em que a irmã se bandeou para o lado do inimigo, fica a lição de como traidores devem ser tratados.
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