César Benjamin, ex-secretário da Educação. |
A frase é de um executivo da Fundação Ford, dita em uma reunião realizada na sede da Fundação na praia do flamengo, relatado por Cesar Benjamin, ex-secretário da Educação do Estado do RJ, quando buscava financiamento para projetos de educação em áreas rurais:
" - Fiquei chocado com o que vi. Os funcionários da fundação disseram abertamente que só financiariam projetos que destacassem a questão racial no Brasil. Exigiram que eles mudassem todo o projeto que levaram."Cesar Benjamin afirma categoricamente que o processo de promoção de movimentos negros, polemização de temáticas raciais, etc... são um projeto do Departamento de Estado dos EUA.
"A Fundação Ford, que é um braço do Departamento de Estado, mirou no coração do nosso software, o conceito de povo brasileiro. Acertou em cheio. Se não há povo brasileiro, o Brasil não vale a pena. Isso é parte importante da grande crise civilizatória que se abateu sobre nós e nos paralisa."
Não basta-se a intensão desfragmentadora, anti-nacional, desses organismos internacionais, que não se resume a Fundação Ford, outras ONGs como as do George Soros que atuam livremente no Brasil, promovendo e cooptando inocente úteis para quebrar a unidade nacional dos brasileiros. Mentem e distorcem a História do Brasil fazendo crer, para a atual geração, uma relação escravocrata, no passado, que nunca houve no Brasil!
A escravidão no Brasil foi menos dolorosa do que em qualquer das outras colônias modernas, inclusive a América inglesa. É um testemunho universal, repetido até pelos anglo-saxões. No Brasil a vida geral se fazia com uma relativa aproximação de senhores e escravos, e havia para estes mais humanidade. Por isso, o reflexo do mal teve outros tons. Se é possível apontar algumas relativas cruezas nos quadrados de senzalas dependentes dos cafezais, pelo resto do Brasil era uma inocente escravidão rural ou doméstica. Inocente porque, dadas as condições de cultura dos escravos, as formas de vida tinham piores efeitos para os próprios senhores do que para aqueles, humanamente tratados. Uma coisa é o efeito de massas de cativos, quase isolados, jungidos ao trabalho da mina, ou nos ergástulos dos latifúndios, outra é a ação de escravos misturados ao viver da família: dezenas de negros e mulatos, no recesso das cozinhas, no segredo das alcovas. De tudo isso já se tem tratado muito; e, a mais de um propósito, admite-se que da escravidão derivou mal para a vida moral.
A escravidão no Brasil foi menos dolorosa do que em qualquer das outras colônias modernas, inclusive a América inglesa. É um testemunho universal, repetido até pelos anglo-saxões. No Brasil a vida geral se fazia com uma relativa aproximação de senhores e escravos, e havia para estes mais humanidade. Por isso, o reflexo do mal teve outros tons. Se é possível apontar algumas relativas cruezas nos quadrados de senzalas dependentes dos cafezais, pelo resto do Brasil era uma inocente escravidão rural ou doméstica. Inocente porque, dadas as condições de cultura dos escravos, as formas de vida tinham piores efeitos para os próprios senhores do que para aqueles, humanamente tratados. Uma coisa é o efeito de massas de cativos, quase isolados, jungidos ao trabalho da mina, ou nos ergástulos dos latifúndios, outra é a ação de escravos misturados ao viver da família: dezenas de negros e mulatos, no recesso das cozinhas, no segredo das alcovas. De tudo isso já se tem tratado muito; e, a mais de um propósito, admite-se que da escravidão derivou mal para a vida moral.
No mesmo leito, viam-se, frequentemente, os filhos do casal, ao lado de quatro ou cinco escravos, distinguindo-se, apenas, na cor. Nesse cativeiro, a alma do negro não se sentia intransigentemente amesquinhada; havia relativa expansão, uma qual liberdade, e sombras de felicidade. E porque assim se fez o cativeiro dos pretos, nunca houve, aqui, daquelas sangrentas reações de escravos, como se encontram na história de outras partes da América. Afora casos individuais, contra um ou outro senhor mais desumano, as revoltas se limitavam aos quilombos de negros fugidos, e que não eram caçados a dente de cães de sangue... O próprio desenvolvimento dos Palmares, e outros grandes quilombos, mostra que os pretos escravos tinham, no Brasil, possibilidades que não existiam noutras colônias. Palmares foi uma organização política, e não um reduto de ódios.
A nobreza de então, que deu grande parte do heroísmo do primeiro Brasil, forma uma bela aristocracia rural, vivendo do escravo, sim, mas, tão humana, que não tem par em todos os outros países coloniais da época. O cronista inglês Henry Koster, que viveu na região de mais desenvolvido trabalho agrícola do seu tempo no Brasil, mostra-nos uma escravidão com senhores – “que não tiram da terra todo o proveito possível, tal é sua bondade para com os escravos”. Nas grandes famílias, a tradição é de que “Não se vendem as crias da casa”. Em Pernambuco, atesta ele noutra parte, “os escravos são sempre decentemente vestidos”. Singelos, quase ingênuos aristocratas, eles têm, apenas, a fidalguia de ânimo, essência que pela idade se apura.
E se esse que vos fala lhes parecer de excessivo apresso verifique oque diz Jean Louis Rodolphe Agassiz, um dos maiores promotores e dos principais defensores das teses racialistas do século XIX, quando de sua estadia no Brasil:
"- Era grande a variedade de toaletes; sedas e cetins roçavam-se com lãs e musselinas, e os rostos mostravam todas as tonalidades, do negro ao branco, sem contar as cores acobreadas dos índios e dos mestiços.
Não há aqui, com efeito, o menor preconceito de raça. Uma mulher preta — admitindo-se, já se vê, que seja livre — é tratada com tanta consideração e obtém tanta atenção quanto uma branca."
Ainda no Rio de Janeiro, sua esposa, Elizabeth, escrevera à sua família, constatando que:
“não há aqui o sentimento de inferioridade do preto que existe entre nós.”
Essa democracia racial observada pelos Agassiz, em seus juízos, seria prejudicial no sentido de que a mestiçagem produz uma população fraca e depauperada, composta por seres “vagos, sem caráter nem expressão”. Segundo Elizabeth, que lamenta:
“o fato, tão honroso para o Brasil, de ter o negro pleno e inteiro acesso a todos os privilégios do cidadão tende a aumentar, antes que a diminuir, sua importância numérica.”
Na Africa do Sul, quando do estabelecimento das primeiras colonias holandesas na cidade do Cabo, antes possessão portuguesa. Nos dez anos em que viveu no Cabo, Jan van Riebeck jamais teve contato pessoal com a população negra. Nunca tentou aprender os idiomas locais. Muito pelo contrário, ordenou, em 1660, a implantação de uma cerca para isolar a si e a todos os colonizadores. Os nativos eram chamados por ele de "cães negros, imbecis e fedorentos".
Há quem especule que, se os portugueses tivessem tomado posse do Cabo da Boa Esperança, a história da África do Sul teria seguido rumo bem diferente. O jornalista sul-africano Allister Sparks é um dos que acreditam nisto. Em seu livro The Rise and Fall of Apartheid in South Africa, Sparks escreveu:
"A história girou com o vento. Tivessem os portugueses ficado no Cabo, jamais teria havido o povo dos africânderes (ou bôeres) e sua ideologia do apartheid. Talvez uma República da Boa Esperança, rica em minérios, teria se desenvolvido num segundo Brasil, numa sociedade conhecida por integrar diversas raças e não como símbolo mundial da segregação racial."O fomento, na atualidade, dos ditos "movimentos identitários", de negarem a nacionalidade, o fomento de regionalismos, de supostos quistos étnicos dissonantes do corpo nacional, que são difundidos, não só no Brasil, como em todo o mundo! São ardis imperialistas para quebrar a unidade nacional com fim de enfraquecer os Estados-Nacionais. O aspecto "novo", e que merece um maior aprofundamento posterior, é que esse imperialismo, não mais se restringe a um país "A" contra um país "B", mas sim de uma casta oligárca contra TODAS as nações do planeta. A tática é muito mais sofisticada e sutil como jamais houve!
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Um liberal me disse que Vargas era racista . essa informação procede?
ResponderExcluirNão, basta dizer que seu segurança era o Gregório Fortunato.
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