Anotações que aparecem nos mapas do século XVI, mostram que navegadores portugueses teriam sidos os primeiros a chegar na Antártica.
Américo Vespúcio em sua segunda viagem ao Brasil, em 1502, relata ter avistado altas montanhas cobertas de neve além dos 50º graus de latitude sul, oque supõe-se ser a atual ilha “Georgia do Sul”, dando como certo a existência de terras mais ao sul pelos indícios observados como aves e algas. A descoberta foi lavrada em cartório e transcrita por tabelião alemão, colocando sob a coroa portuguesa segundo Tereza de Castro: “os arquipélagos subantárticos, por quase setecentas léguas [....] até a altura do Polo Antártico, a 53º”.
O famoso Mapa do almirante otomando Piri Re'is, de 1513, consta inscrito na altura do estreito de Magalhães: "dos infiéis portugueses" (isso antes da viagem de Magalhães), anota ainda que os dias e as noites tinham 22 horas, revelando que as expedições portuguesas estiveram no círculo polar antártico.
O famoso Mapa do almirante otomando Piri Re'is, de 1513, consta inscrito na altura do estreito de Magalhães: "dos infiéis portugueses" (isso antes da viagem de Magalhães), anota ainda que os dias e as noites tinham 22 horas, revelando que as expedições portuguesas estiveram no círculo polar antártico.
João Afonso, navegador português do início do século XVI, afirma em seu livro Les Voyages Aventureux (As Viagens Aventureiras), ter estado numa região austral na qual o dia durava três meses. Obviamente isso só poderia ocorrer numa área situada a mais de 70º graus de latitude, portanto, em pleno continente antártico.
João Afonso veio a se desentender com o Rei português Dom Manoel e foi aliciado pela França, em 1528, como fonte de informações dos segredos marítimos de Portugal. Num País(França) que não sabia nada sobre a arte da navegação, o experiente João Afonso foi recebido como uma aquisição preciosa.
Em 1531, foi publicado em Paris um mapa mundi por Oronce Finé, que delineia a Antártica de uma forma incrivelmente próxima da sua atual configuração. Essa carta traz a inscrição: "Terra Austral recentemente descoberta, mas não plenamente conhecida".
“TERRA AVSTRALIS REcenter inventa, fed nondu plene cognita.” |
Um outro mapa de 1597, desenhada pelo geógrafo João Baptista Lavanha, como outros do período, mostra uma vasta extensão de terra na porção meridional do mundo. Até aí, nada de mais: a existência de um hipotético continente austral era admitida, então, por todos os geógrafos.
“Pfitacorum Regio, fit á Lufitanis appellata ob incredibilem earum avium ibidem magnitudinem”
Se a inscrição de Lavanha ainda dá margem a alguma controvérsia, o mesmo não pode ser dito de uma outra, que aparece num mapa elaborado por Manuel Godinho de Erédia.
O relato de João Afonso em conjunto com os mapas é uma prova definitiva da presença lusitana no que se designou nos mapas antigos como "Brasilia Australis" atual Antártica.
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Território Antártico Brasileiro:
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