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Homem ou mulher, é a educação, e consequentemente a cultura daí produzida, que formará homens ou mulheres sadias tanto fisico quanto mentalmente. Não reconhecemos nenhuma inferioridade por questão de gênero. A atual "moderna" educação feminina é que tratam e tornam nossas mulheres como inferiores, passivas, ineptas para geração de uma civilização superior, positiva. Não que a educação masculina atual seja muito melhor, não é, agora por estarmos tratando especificamente da condição feminina, e especificamente nesse aspecto, é que somos obrigados a constatar que nossas mulheres estão recebendo uma formação ainda pior do que nossos jovens. O espírito fútil, a lascividade, a passividade.... são aspectos ainda mais acentuados na atual formação feminina, e dessa má formação, que decorrem estados mentais depressivos, histéricos, compulsivos, quando não mórbidos, tão comuns na atualidade.
Para nos salvar do paú que nos encontramos é preciso levantar os olhos para a antiguidade clássica, momento em que nossos antepassados constituíram sociedades potentes, quando se ressalta as virtudes que nos guiará.
Como não rememorar aquela heroína de Itapuã, quando da invasão inglesa a Salvador, montada a cavalo, armada de lança e adarga, conclamando a resistência da capital e repreendendo aos que a abandonavam? Os episódios de Ipojuca, quando da invasão holandesa, em que estando os homens fora em campanha, a vila foi surpreendida por uma incursão holandesa, repelida apenas pelas mulheres e crianças em armas. No mesmo período, a invasão pelos holandeses na cidade de Vitória-ES, oportunidade que mulheres locais lideraram a resistência e a defesa da cidade. A bravura de Maria Quitéria, na guerra de independência, igual destemor de Jovita Feitosa que se alista como voluntária para ir se bater na guerra do paraguai. São inúmeros os episódios e que não se esgotam.
Esses episódios ilustram, um aspecto interessante na formação da juventude brasileira, tanto de meninas e meninos, ao tempo pré-industrial, quando o Brasil detinha uma população eminentemente rural. Eram crianças que viviam livres no campo, as meninas nesse ambiente gozavam de muito maior liberdade do que as que eram confinadas em reformatórios femininos, brincavam com meninos em condição de igualdade e isso por certo influenciava seu caráter, e que sempre chamou atenção de cronistas estrangeiros.
"entre as mulheres de cor é que se encontra as mais belas criaturas do Brasil. Tem vida, alegria, mais atividade de corpo e de espírito. Seria difícil encontrar mais belos tipos de forma humana do que entre estas filhas do sol." - Koster.No mundo clássico as espartanas eram conhecidas em toda Grécia por sua grande beleza, e respeitadas por sua serenidade e maturidade.
Nas procissões, cerimônias religiosas, festas e atividades desportivas de Esparta, as jovens iam tão nuas quanto os jovens. Cada ano durante a Gymnopedia, torneio desportivo, em que a juventude espartana, de ambos os sexos, competia e dançavam nus.
Atléticas e bem musculadas, as mulheres espartanas eram orgulhosas de seus atributos atléticos, notoriamente vestindo o que era considerado por não-espartanos como trajes escandalosos, devido usarem o antigo peplos dório, aberto nas costas até a cintura, um vestido mais cômodo para atividades físicas. Elas treinavam frequentemente e participavam em corridas, provas de força, e lançamento de disco e dardo.
Outros povos alegaram que a presença da nudez feminina poderia causar olhares lascivos, porém os espartanos tomavam tudo aquilo com simples naturalidade, despreocupação e alegria pagã. Ademais, as jovens espartanas que identificavam um admirador abobado lançavam-lhe uma hábil ladainha de brincadeiras que o deixavam em ridículo diante de todo um estádio repleto de autoridades e o povo.
A esse respeito é esclarecedor a observação de Jean Lery, capucino francês que conviveu longamente entre os tupinambás da Guanabara:
“Antes, porém de encerrar este capítulo, quero responder aos que dizem que a convivência com esses selvagens nus, principalmente entre as mulheres, incita à lascívia e à luxúria.
[...] em que pese às opiniões em contrário, a nudez grosseira das mulheres é muito menos atraente do que comumente imaginam. Os atavios, arrebiques, postiços, cabelos encrespados, golas de rendas, anquinhas, sobre-saias e outras bagatelas com que as mulheres de cá se enfeitam e de que jamais se fartam, são causas de males incomparavelmente maiores do que a nudez habitual das índias, as quais, entretanto, nada devem às outras quanto à formosura.
[...] O que disse é apenas para mostrar que não merecemos louvor por condená-los austeramente, só porque sem pudor andam desnudos, pois os excedemos no vício oposto, no da superfluidade de vestuário. Praza a Deus que cada um de nós se vista modestamente, mais por decência e honestidade do que por vanglória e mundanismo.” – Jean Lery.
A nudez das espartanas e celtas não se confunde com as das atuais femistas. A nudez espartana era a materialização de um ideal de disciplina e sacrifícios, produto de uma mente saudável, "corpo são mente sã". Já a nudez femista, é o contrário, corpos obesos, resultado de mentes conturbadas, que bradam em sua histeria serem aceitas por seus defeitos mentais, refletido em seus corpos disformes.
Os jogos na antiguidade eram praticados por atletas nus, como forma de exibir o resultado de anos de treinamento, reflexo de dedicação, disciplina e vontade. A beleza daí resultante, seria a manifestação condensadas das virtudes praticadas. Justo motivo de orgulho para assim se fazerem dignos perante os Deuses!
Nas cerimônias, as espartanas cantavam sobre os
varões que haviam realizado grandes proezas, ou infamavam ao que havia conduzido mal.
As mulheres forjadas nessa educação, foi uma casta de mulheres à beira da perfeição,
mulheres severas, discretas e orgulhosas. A feminilidade espartana tomou o
aspecto de jovens atléticas, alegres e livres, porém quando necessário, graves
e sombrias. Eram, como as valquírias, a companheira perfeita do guerreiro. Eram
fisicamente ativas e audazes; muito distantes, pois, do ideal de
“mulher-objeto” e prostituída do sistema moderno. Uma anedota relata como uma mãe espartana matou seu próprio filho quando viu que era o único sobrevivente de uma batalha e que voltava a seu lar com uma ferida nas costas – pois havia dado as costas ao inimigo, havia fugido ao invés de cumprir com seu sagrado dever e imolação gloriosa. Outra mãe Esparta, ao ver como seu filho fugia do combate, levantou sua túnica e perguntou – com a mais impiedosa crueza, certamente – se sua intenção era voltar apavorado ao lugar de onde saiu. Em outros tempos em Pernambuco, quando da invasão holandesa, Dona Maria de Sousa, dramatizara como ninguém o ethos pernambucano sua combinação de disciplina e combatividade. Depois de haver perdido dois filhos e um genro nas lutas contra os holandeses, contam os cronistas que chamou a um terceiro filho, Estêvão, e o mandou para o exército de Matias de Albuquerque. Tendo também Estêvão perecido em campo de batalha, Dona Maria chamou dois outros, ainda meninos, um de 14 outro de 13 anos, e os fez seguir para o mesmo exército, lembrando-lhes seus deveres e sua condição de pernambucanos e de nobres.
"As mulheres são a voz do inconsciente coletivo. A polícia da virilidade, as guardiães que velam pelo arrojo e pela conduta dos homens. Não só era nas canções que vertiam suas opiniões, mas sim na vida pública: não deixavam passar nada, não eram indulgentes, mas sim criticavam sempre ao covarde e elogiavam o valente. Para os homens de honra, as opiniões sobre o valor e a hombridade que tinham mais importância se procediam de vozes femininas, dignas de respeito: assim as críticas eram mais pungentes e os elogios mais revigorantes (segundo Plutarco, as espartanas “engendravam nos jovens uma ambição e emulação laudáveis”). É por isso que, no caso dos espartanos, as relações com as mulheres não os amoleciam, mas sim os endureciam ainda mais – pois eles preferiam ser valentes e conquistar a adoração de tais mulheres. De tal modo, se criava um círculo virtuoso. A mulher não era um motivo para abandonar a luta, mas sim precisamente um motivo para lutar com ainda mais fanatismo." ¹As mulheres são os faróis que conduzem suas respectivas civilizações, capazes de elevar ou decair nações, debilitá-las, corrompe-las são as chaves para conquistar um país. Subjulgue suas mulheres e subjulgarás um país.
No mundo celta, do qual a antiga Lusitania era parte, a liberdade feminina eram ainda maiores do que na Grécia clássica, já infectada com os costumes orientais, e que mantinham suas mulheres encerradas em casa, onde seus corpos se debilitavam e seus espíritos adoeciam. A invasão romana, representou o fim de uma éra, que conduziu ao negror da idade média. Corrompidos pelas religiões abraâmicas, os eunucos espirituais, durante a caça às bruxas, cometeram o sacrilégio supremo de queimar ou enforcar centenas de milhares de mulheres, torturando a muitas outras até a loucura ou a morte. E disso resultou o fim do mundo celta e a subjulgação desses países.
Esse ardil na atualidade, não se faz mais com fogueiras, mas através de grupos "feministas"(termo genérico do qual 'femismo' é mais adequado) e suas variantes, verdadeiros cavalos de tróia a destruir nações, fracionando-as, dividindo seu seio desaculturando-as. Mesmo tendências que se dizem "tradicionalistas", transmitem, conscientes ou não, esse vírus plantado em completo desalinho a uma ideologia nacionalista.
A mulher castilhista plasmada nesses valores, livres das amarras limitadoras, encarnam o ideal sagrado da Pátria. Aptas a gerar em seus ventres uma progênie sadia e forte a sua estirpe, e assim cria-la com sabedoria e esmero. Proteger a pátria equivale proteger suas mulheres. A couraça que defende o coração.
Ver também:
Getúlio Vargas e a Mulher Cidadã
Os Valores Clássicos Nas Personagens Femininas do Filme Tropas Estrelares.
O Arcadismo Como embrião do Nacionalismo Literário Brasileiro.
Os Valores Clássicos nas Personagens Femininas do Filme Tropas Estrelares.
O Castilhismo como Herdeiro dos Valores Clássicos:
Uma Grécia nas Ribeiras do Atlântico Sul.
Por um Novo Século de Péricles.
Uma Esparta ao Sul do Brasil
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