“Jacobino é o termo de que se valem á guisa de baldão
todos os inimigos da Pátria, todos os abutres carniceiros [...] para deprimir
os que commettem o grande crime de trabalhar com amor e fé na obra santa da
nossa regeneração social, para enxovalhar os que almejam a glorificação da
nossa nacionalidade e a consolidação da forma de governo inaugurada a 15 de
Novembro. [...]. Malevolamente deram a esses patriotas o nome de jacobinos,
procurando assim os inimigos aproximá-lo do partido de igual nome que outrora
existio em França, sem curar da propriedade histórica do termo, nem do
antagonismo de suas respectivas doutrinas, pois era de conveniência
desprestigiar-se a briosa mocidade que levou a effeito uma das mais gloriosas
resistências [...]. E a intenção estigmativa do termo ainda perdura e,
generalisando-se, vae apanhar até os mais moderados espíritos, desde que estes
se apliquem ao bem estar social e mostrem estimar a República.” - Annibal
Mascarenhas, ‘Jacobinos’, O Nacional, 17/10/1895, n. 114, capa.
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012
A Consolidação da República!
O advento da República ao contrário do que se propaga, não foi um evento aonde a população “assistiu bestializada”, mas sim um dos raros momentos em que houve uma forte mobilização popular quando chegou o momento de defendê-la.
É quando se observa o surgimento dos Batalhões Patrióticos durante a revolta da armada. Formam-se os clubes jacobinos pelo país a fora, compostos exclusivamente por brasileiros natos. Esses clubes deram origens aos batalhões, uma espécie de milícia organizada para defender a República e difundir seus ideais. Organizavam reuniões, protestos, atos bélicos. Sua imprensa era atuante e disseminada por todo país. O movimento tinha como principais características:
1. A paixão pela República.
2. O Nacionalismo
3. O militarismo
4. A Defesa do Presidencialismo e de um governante forte.
No período de implantação da República, a nova instituição era atacada por monarquistas desalojados do poder, representantes dos interesses portugueses, especialmente no privilégio comercial, mantido no correr de todo o Império, daí o destacado caráter anti-lusitano desses republicanos. De outro lado o Brasil passava por conturbadas relações com as grandes potências (invasão do Amapá pela França e da ilha de Trindade pela Inglaterra) bem como nas pressões internacionais, especialmente dos Rotchshilds, por mudanças da legislação financeira do País, no que uma República nacionalista e militarizada, se apresentava como capaz de resistir as ameaças internacionais.
É com Floriano Peixoto que esse modelo se materializa. Forja-se um nacionalismo militante, a defesa da república empolga a população: o povo se engajou em sua defesa, integrando os batalhões republicanos, participando de comícios e manifestações, houve uma mobilização espontânea!
Durante o governo de Floriano, especialmente na revolta da Armada, dão-se confrontos com países como França, Portugal e Inglaterra, os quais viam com desconfiança a República, militarista, em relação a pacífica monarquia. Estas nações alarmam-se com os combates; ameaçam o país, temendo pelos seus negócios. A ameaça de intervenção, como a da Inglaterra, são relatados com veemência e indignação no congresso e nos jornais pelos Jacobinos. Que a ideia de invasão estrangeira no Brasil não era um delírio xenófobo será demonstrado já no ano de 1895, quando os ingleses invadem a ilha de Trindade e os franceses o Amapá. Essas invasões aliás, inserem-se na conjuntura internacional, que era de expansão imperialista: em 1893, Daomé(Benin) foi incorporado a França e o Havaí aos EUA. Em 1894, a Itália, invade a Abissínia. Há lutas aqui também na América Latina: em 1895, José Martí, lidera a revolução contra a Espanha em Cuba.
Floriano reagiu com energia as investidas estrangeiras, ameaçando “responder à bala” às ameaças de invasão.
Então, é entorno de Floriano que se funde as correntes que irão sustentá-lo: jacobinos e positivistas que ao fim chamar-se-ão “floranistas”.
Do pensamento jacobino(designação imprópria em referência ao movimento francês e que não reflete o brasileiro) será incorporado seus princípios democráticos, de tomada de decisões em praça pública, o princípio de participação direta dos cidadãos nos negócios públicos, um escamotiamento do pensamento positivista do “dictator perpétuo”, isso ocorre mesmo como adaptação as instituições republicanas, materializada na Constituição do Rio Grande do Sul de 1891 que estabelece a reeleição ilimitada no cargo de Presidente (atual governador) do Estado. Outro aspecto incorporado, será o militarismo também rejeitando o pensamento pacifista dos positivistas, as circunstâncias históricas também impeliram para isso ante a “Revolução Federalista” e a “Revolta da Armada”, bem como o expansionismo imperialista das potências na época.
Do positivismo se herda o ideal de governante austero e de modernização do Estado.
É nesse cenário que se dará o embate entre 2 modelos republicanos: o Brasileiro de feição Positivista e o Estadunidense de feição Liberal. (Ver: O Modelo Republicano Brasileiro x O modelo Republicano Estadunidense).
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Economia
Coletânea de Artigos versando sobre teorias econômicas e políticas industriais:
Nenhum outro Governo Combateu Tanto o Capital Estrangeiro Quanto o de Getúlio Vargas!
A Globalização é Irreversível?
Economista Aarão Reis, Pioneiro na Teoria do Intervencionismo Estatal.
"Japão: O Capital se Faz em Casa." - Barbosa Lima Sobrinho.
A Rejeição do Corporativismo pelo Castilhismo
"New Deal" Foi Inspirado em Getúlio Vargas.
O Processo Desindustrialização da Economia Brasileira, Entrevista com o Presidente da ABIMAQ, Luiz Albert Neto.
Destruam a IBAP - Indústria Brasileira de Automóveis Presidente.
A Sabotagem a Indústria Nacional, O Dramático Caso da IBAP.
Os Embargos dos Estados Unidos a Indústria Bélica Brasileira Afim de Impedir sua Autonomia Tecnológica.
A Saga do 1º Carro 100% Nacional! - Tributo a João Amaral Gurgel.
As Lições de Edson Moura, A Tentativa de "Dumping" contra as Batérias Moura.
Do Intervencionismo Estatal na Economia.
A Globalização é Irreversível?
Economista Aarão Reis, Pioneiro na Teoria do Intervencionismo Estatal.
"Japão: O Capital se Faz em Casa." - Barbosa Lima Sobrinho.
A Rejeição do Corporativismo pelo Castilhismo
"New Deal" Foi Inspirado em Getúlio Vargas.
O Processo Desindustrialização da Economia Brasileira, Entrevista com o Presidente da ABIMAQ, Luiz Albert Neto.
Destruam a IBAP - Indústria Brasileira de Automóveis Presidente.
A Sabotagem a Indústria Nacional, O Dramático Caso da IBAP.
Os Embargos dos Estados Unidos a Indústria Bélica Brasileira Afim de Impedir sua Autonomia Tecnológica.
A Saga do 1º Carro 100% Nacional! - Tributo a João Amaral Gurgel.
As Lições de Edson Moura, A Tentativa de "Dumping" contra as Batérias Moura.
Do Intervencionismo Estatal na Economia.
O Desenvolvimento dos EUA Sob Perspectiva Histórica.
A Suposta "Perda de Competitividade" em um Regime Protecionista.
Brasileiros Produzindo Veículos Para o Brasil - VEMAG.
Cingapura - Uma Aula de Keynesianismo.
As Difamações Contra a Petrobrás - Caso da Refinaria Pasadena.
A Operação "Lava Jato" Conduzida Por Sergio Moro, Como Plano de Destruição Da Petrobrás e da Indústria Nacional.
Não Existe Capital Sem Nacionalidade, Capital Tem Pátria!
O Papel do Estado na Economia Nacional - Trecho da Obra: "Desenvolvimento Versus Globalização" de Adriano Benayon.
Multinacionais, Um Mal a se Livrar! NOVO!
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Revolução de 1930 - O Fim da República Liberal.
"A única que tivemos digna desse nome(Revolução de 30), pela profunda
transformação social modernizadora que operou sobre o Brasil. Que, proscreveu do
poder os coronéis-fazendeiros com seus currais eleitorais e destitiuiu os
cartolas do pacto "café-com-leite"" - Darcy Ribeiro.
Foram 21 dias de combates (de 3 a 24 de Outubro de 1930, em todo o território nacional). Na verdade, até houveram relativamente poucos combates, porque a Nação já estava tão farta da carcomida e corrupta República Velha, que em vários locais houve adesão imediata dos militares que deveriam defender o regime agonizante.
De fato, as fotografias, filmes e textos jornalísticos de Outubro de 1930 não deixam margem para dúvidas: em todas as cidades por onde passou o "Expresso da Vitória" ( o trem conduzindo Getúlio, que partiu de Porto Alegre por volta do dia 6 e chegou no Rio de Janeiro no dia 31 ) a aclamação à Vargas e aos revolucionários era ENTUSIÁSTICA e FRENÉTICA.
Um cronista escreveu que em São Paulo:
"uma multidão, como nunca antes São Paulo vira igual, gritava em coro: Nós queremos, nós queremos Getúlio!".
Isso na Estação da Luz, onde o trem conduzindo Vargas chegou nos últimos dias de Outubro.
Mesmo nos EUA (cujo governo - de Herbert Hoover - era CONTRA a Revolução Brasileira) a imprensa tinha que se render aos fatos: a revista "Time" (existente desde 1923) descrevia a Revolução em curso no Brasil como "épica" e muito diferente das meras quarteladas em curso no mesmo ano em outros países da América Latina.
A Revolução de 1930 foi a mais bela, a mais heróica, a mais gloriosa página da História do Brasil no século XX... talvez de TODA a História do Brasil. Além de ter sido um momento de grande força da Nacionalidade, de grande virilidade do nosso Povo, foi a ÚNICA ruptura de Verdade que tivemos em 509 anos de História. Foi ali que o Brasil saiu da lama em que se encontrava desde o descobrimento, ou da "ganga obscura que envolveu o Povo pelos séculos afora", como disse Vargas em 1934.
Foram 21 dias de combates (de 3 a 24 de Outubro de 1930, em todo o território nacional). Na verdade, até houveram relativamente poucos combates, porque a Nação já estava tão farta da carcomida e corrupta República Velha, que em vários locais houve adesão imediata dos militares que deveriam defender o regime agonizante.
De fato, as fotografias, filmes e textos jornalísticos de Outubro de 1930 não deixam margem para dúvidas: em todas as cidades por onde passou o "Expresso da Vitória" ( o trem conduzindo Getúlio, que partiu de Porto Alegre por volta do dia 6 e chegou no Rio de Janeiro no dia 31 ) a aclamação à Vargas e aos revolucionários era ENTUSIÁSTICA e FRENÉTICA.
Um cronista escreveu que em São Paulo:
"uma multidão, como nunca antes São Paulo vira igual, gritava em coro: Nós queremos, nós queremos Getúlio!".
Isso na Estação da Luz, onde o trem conduzindo Vargas chegou nos últimos dias de Outubro.
Mesmo nos EUA (cujo governo - de Herbert Hoover - era CONTRA a Revolução Brasileira) a imprensa tinha que se render aos fatos: a revista "Time" (existente desde 1923) descrevia a Revolução em curso no Brasil como "épica" e muito diferente das meras quarteladas em curso no mesmo ano em outros países da América Latina.
A Revolução de 1930 foi a mais bela, a mais heróica, a mais gloriosa página da História do Brasil no século XX... talvez de TODA a História do Brasil. Além de ter sido um momento de grande força da Nacionalidade, de grande virilidade do nosso Povo, foi a ÚNICA ruptura de Verdade que tivemos em 509 anos de História. Foi ali que o Brasil saiu da lama em que se encontrava desde o descobrimento, ou da "ganga obscura que envolveu o Povo pelos séculos afora", como disse Vargas em 1934.
Com a Revolução de 30, os ideais que motivaram a instituição da República em 1889 voltava ao cenário nacional, um Estado Positivista, racionalizador, científico, nacionalista e social, que se concretizaria na Constituição 1937, abortada com a deposição de Getúlio. Enquanto esses ideais vigeram, foram anos dourados que se viveu no Brasil que ainda se mantém no inconsciente popular.
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As Raízes Socialistas no Pensamento Getulista
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Nenhum Outro Governo Combateu Tanto o Capital Estrangeiro Quanto o de Getúlio
O Castilhismo Como Materialização do Período dos "Cinco Bons Imperadores".
V Geração Castilhista
Vargas e o Integralismo
Aarão Reis - Teórico do Intervencionismo Estatal.
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Vargas e o Integralismo
Aarão Reis - Teórico do Intervencionismo Estatal.
O Plano COHEN.
Da Éra do Aço à Éra Atômica - Os Esforços de Atração de Mão-de-Obra Especializada e o Ingresso do Brasil na Éra Atômica.
Heliconair HC-II Convertplano - O Avião Helicóptero de Vargas.
O Roubo da Sigla "PTB".
A Criação da Petrobrás Segundo a Concepção Castilhista de Getúlio Vargas.
A Regionalização Como Fator de Desenvolvimento e de Integração Nacional
Da Éra do Aço à Éra Atômica - Os Esforços de Atração de Mão-de-Obra Especializada e o Ingresso do Brasil na Éra Atômica.
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domingo, 16 de setembro de 2012
Castilhismo, Orígens.
O Castilhismo surge como evolução
histórica da tradição pombalina . Na segunda metade do séc. XVIII, sob o
Marquês de Pombal, se moderniza a estrutura do Estado em Portugal, ao ser
substituída a tradição religiosa pela ciência, como sustentáculo do poder
político.
Marquês de Pombal, promoveu importantes reformas no Estado português ao assumir em 1750. |
Antes de Pombal, o Estado
português era marcado pela administração Patrimonialista que se caracterizava
pelo nepotismo e o clientelismo. O patrimônio do Estado confundia-se com o
patrimônio do governante e os interesses públicos eram constantemente
apropriados por particulares.
Com Pombal, dois novos elementos
viriam modificar essa concepção administrativa que se designou chamar patrimonialismo
modernizador, de inspiração pombalina:
a) A
“crença de que a ciência é o meio hábil para a conquista da riqueza”;
b) “a
ciência não corresponde apenas ao processo adequado de gerir e explorar os
recursos disponíveis, mas igualmente de inspirar a ação do governo(política) e
as relações entre os homens(moral).
Apareceu, assim, como alternativa
modernizadora, no seio da cultura lusitana, o despotismo ilustrado ou patrimonialismo
modernizador, veio exercer forte influxo no desenvolvimento do Estado
brasileiro.
Essas idéias manifestaram-se
primeiramente no radicalismo liberal de Frei Caneca(1774-1825), que sustentava
poder-se organizar a sociedade em bases puramente racionais e se disseminou
dentro do movimento liberal-radical que influenciou, dentre outros, os
revolucionários farroupilhas.
Antiga sede da Real Academia Militar, depois sede da Escola Politécnica, atual prédio da UFRJ. |
Outras influências se fizeram
presentes, sobretudo nas Faculdades de Direito e Medicina, como de resto na
esfera política.
Contudo, no estabelecimento que
daria origem à Escola Politécnica mantinha-se o culto da ciência na mesma
situação configurada pelo Marquês de Pombal, isto é, nutrindo o pensamento de
que a ciência é competente para gerir todas as esferas da vida social. É dela que egressa Aarão Reis.
A obra de Aarão Reis na Escola Politécnica, ao fazer um combate frontal ao liberalismo econômico, formulando ao mesmo tempo uma ampla doutrina centrada no intervencionismo estatal na economia, e ao ter como pressuposto a crença na capacidade ético-normativa da ciência, revelou mais uma vez o influxo das idéias científicas de orígm pombalina no contexto da República Velha.
A obra de Aarão Reis na Escola Politécnica, ao fazer um combate frontal ao liberalismo econômico, formulando ao mesmo tempo uma ampla doutrina centrada no intervencionismo estatal na economia, e ao ter como pressuposto a crença na capacidade ético-normativa da ciência, revelou mais uma vez o influxo das idéias científicas de orígm pombalina no contexto da República Velha.
A proclamação da República(1889),
levada a cabo por alunos da Acadêmia Militar, tendo a frente Benjamim Constant,
aderem ao Positivismo justamente porque enxergam nessa filosofia a expressão do
cientificismo de inspiração pombalina. O ulterior afastamento de Constant do
movimento positivista no Rio, se justifica, pelo próprio, pelo caráter pouco
científico que o movimento estava rumando.
Contudo no Rio Grande do Sul,
através de Júlio de Castilhos, se consegue implantar o projeto constituinte de
matiz positivista que fora rejeitado a nível federal, materializada na
Constituição de 1891 do Estado do Rio Grande do Sul, que se designou chamar de
Castilhista, que vigorou durante quase 4 décadas, tendo inclusive Getúlio
governado com ela, quando “governador”(se designava chamar Presidente o
governado de Estado) pelo Rio Grande do Sul.
O Castilhismo constituiu-se na
primeira experiência integral de patrimonialismo modernizador e de
cientificismo a La pombal na era republicana. Da suas fileiras saiu Getúlio
Vargas, que levou a experiência castilhista até o nível nacional com a
Revolução de 30. E implanta o almeijado Estado Positivista idealizado desde os primordios da República e desde sempre sabotado pelos liberais.
É quando se da o processo de tecnificação do Estado. Getúlio cria o DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público, que passou a exigir, dentre outras mudanças, realização de concurso público para a ocupação de cargos públicos. Os liberais viam e vêem a máquina pública como oportunidade de empregos e as vagas eram preenchidas por meio de indicações pessoais, a velha prática clientelista. Quando depuseram Getúlio em 1945, o DASP foi reduzido a mero órgão de estudo e orientação, permitindo a volta da velha orientação de distribuição de empregos por indicação, antes banida por Getúlio.
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2011/04/o-socialismo-moreno-de-brizola.html
Senador Pinheiro Machado, A Projeção do Castilhismo a Nível Nacional.
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2010/12/senador-pinheiro-machado-projecao-do.html
A Contribuição de Alberto Pasqualini ao Trabalhismo.
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2009/04/contribuicao-de-alberto-pasqualini-ao.html
O Nacional-Trabalhismo Brasileiro por Getúlio Vargas
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2009/02/o-nacional-trabalhismo-brasileiro-por.html
É quando se da o processo de tecnificação do Estado. Getúlio cria o DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público, que passou a exigir, dentre outras mudanças, realização de concurso público para a ocupação de cargos públicos. Os liberais viam e vêem a máquina pública como oportunidade de empregos e as vagas eram preenchidas por meio de indicações pessoais, a velha prática clientelista. Quando depuseram Getúlio em 1945, o DASP foi reduzido a mero órgão de estudo e orientação, permitindo a volta da velha orientação de distribuição de empregos por indicação, antes banida por Getúlio.
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O Modelo Republicano Brasileiro
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com.br/search?q=modelo+republicano
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Aarão Reis, Teórico do Intervencionismo
Estata
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com.br/2011/04/economista-aarao-reis-teorico-do.html
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com.br/2011/04/economista-aarao-reis-teorico-do.html
Vargas Fascista?
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2010/02/vargas-fascista.html
CLT é a Negação da Carta de Del Lavoro.
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2009/11/clt-e-negacao-da-carta-de-del-lavore.html
O Estado Castilhista
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2010/03/o-estado-castilhista.html
A III Geração Castilhista - O Estado Novo.
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2010/05/iii-geracao-castilhista-estado-novo.html
Compreendendo a Éra Vargas
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2010/11/conjuntura-politica-que-estava.html
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Raymundo Monte Arraes, Teórico do
Castilhismo.
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2011/04/raymundo-de-monte-arraes-teorico-do.html
O
Socialismo Moreno de Brizolahttp://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2011/04/raymundo-de-monte-arraes-teorico-do.html
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Senador Pinheiro Machado, A Projeção do Castilhismo a Nível Nacional.
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A Contribuição de Alberto Pasqualini ao Trabalhismo.
http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/2009/04/contribuicao-de-alberto-pasqualini-ao.html
O Nacional-Trabalhismo Brasileiro por Getúlio Vargas
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segunda-feira, 9 de julho de 2012
A Contra-revolução de 1932
Tropa Federal Riograndense no Ibirapuera |
A Contra-revolução de 32 foi a reação da oligarquia em seus espamos finais contra a Revolução de 30, quando usou parte da classe média em São Paulo como bucha de canhão na consecução de seus intentos, ao que a classe trabalhadora se pois ao lado de Getúlio com quem sempre esteve!
A mesma oligarquia que antes fraudava sem a maior parcimônia eleições e mergulhava na mais sombria corrupção, usava como embuste uma pretensa "democracia"(que sempre renegaram) contra um governo revolucionário que ainda se encontrava em formação. Pretexto, reles pretexto para abortar a Revolução em curso.
O empresário Octavio Frias de Oliveira (falecido proprietário do jornal "Folha de São Paulo"), participou como voluntário daquele movimento (mais um que serviu como buxa de canhão para os apetites de poder insaciáveis da oligarquia cafeeira). Em sua biografia, contou o que foi realmente aquela rebelião:
Alguns, são tão descarados, que chegam ao cúmulo da desfaçatez em negarem a própria existência da nacionalidade brasileira, que é a própria razão de ser de alguém que se alcunhe como "nacionalista".
Artigos correlatos:
A Regionalização como fator de Integração e Desenvolvimento Nacional
"aquilo era sacanagem dos paulistas da UDN. Sempre achei isso. Porque nenhum filho de gente importante estava lá? Só estavam o povinho ou os ingênuos como eu. Foi uma das sacanagens mais bem armadas que eu já vi.".Lembrando que, enquanto os filhos da oligarquia escapavam de ir lutar, o filho de Getúlio, Lutero Vargas, na época apenas um adolescente, foi para a frente de combate, pois como escreveu Getúlio em seu Diário:
"não podia privá-lo de fazer aquilo que julgava ser o seu dever. Meus inimigos não poderão dizer que este aspecto sentimental me desinteressava" .Hodiernamente esse cadáver de 32, mantido insepulto pela oligarquia, é usado por separatistas, sob manto de "regionalismo" para atacar Getúlio, e a unidade Nacional, fomentando divisões internas. E alguns inocente úteis, ou mau-caráteres mesmo, que se alcunham "nacionalistas"(?) defendem essas mesmas pautas, que foram expressamente combatidos por Vargas.
Alguns, são tão descarados, que chegam ao cúmulo da desfaçatez em negarem a própria existência da nacionalidade brasileira, que é a própria razão de ser de alguém que se alcunhe como "nacionalista".
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Vargas e o Integralismo
Aarão Reis - Teórico do Intervencionismo Estatal.
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Aarão Reis - Teórico do Intervencionismo Estatal.
O Plano COHEN.
Da Éra do Aço à Éra Atômica - Os Esforços de Atração de Mão-de-Obra Especializada e o Ingresso do Brasil na Éra Atômica.
Heliconair HC-II Convertplano - O Avião Helicóptero de Vargas.
O Roubo da Sigla "PTB".
Marcha Para o Oeste e O Homem Novo.
Movimento Negro, Regionalismo e Identitarismo como ardil Imperialista
Da Éra do Aço à Éra Atômica - Os Esforços de Atração de Mão-de-Obra Especializada e o Ingresso do Brasil na Éra Atômica.
Heliconair HC-II Convertplano - O Avião Helicóptero de Vargas.
O Roubo da Sigla "PTB".
Marcha Para o Oeste e O Homem Novo.
Movimento Negro, Regionalismo e Identitarismo como ardil Imperialista
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História do Brasil
domingo, 17 de junho de 2012
Guerreiros de Selva - Os Guardiões da Amazônia Brasileira.
O Centro de Instrução de Guerra na Selva - CIGS, tem sido nos últimos anos um dos mais importantes atores no desenvolvimento da chamada “Estratégia de resistência” do Exército Brasileiro, para a eventualidade de um confronto militar entre nossas forças e as de um país ou coligação de países com poderio militar bem superior.
PREPARAÇÃO:
Na selva, a sensação de ter o metabolismo alterado é massacrante. Apesar de estar sempre molhado, seja pela chuva, pela travessia dos inúmeros cursos d’água (rios e paranás), lagos, igapós e igarapés, ou simplesmente pela transpiração, o combatente está sempre com sede. Os cuidados com a alimentação devem ser enormes, pois problemas intestinais que provocam diarréia agravam o quadro. A perda de oito, dez e até 20 quilos em operações prolongadas na selva é comum para os guerreiros de selva.
Na selva, a sensação de ter o metabolismo alterado é massacrante. Apesar de estar sempre molhado, seja pela chuva, pela travessia dos inúmeros cursos d’água (rios e paranás), lagos, igapós e igarapés, ou simplesmente pela transpiração, o combatente está sempre com sede. Os cuidados com a alimentação devem ser enormes, pois problemas intestinais que provocam diarréia agravam o quadro. A perda de oito, dez e até 20 quilos em operações prolongadas na selva é comum para os guerreiros de selva.
Exatamente devido ao impacto que o ambiente provoca sobre o corpo do
combatente de selva, um dos principais trabalhos exercidos no CIGS para
aumentar a eficiência do combatente de selva é aquele desenvolvido em seu
Laboratório, subordinado à Divisão de Saúde. Por meio de parceria com a
Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Hospital Geral de Manaus (HGeM),
é desenvolvido o Projeto de Pesquisa e Monitoramento Clínico-Laboratorial do
Combatente de Selva. Este projeto tem por objetivo acompanhar o perfil
corporal, hematológico, urinário, parasitológico intestinal e bioquímico dos
alunos do COS, proporcionando dados valiosos sobre as alterações que a
internação prolongada do combatente na selva produz no organismo humano. Os
resultados desta pesquisa vêm sendo usados para a otimização do desempenho do
guerreiro de selva brasileiro.
O papel do CIGS e de sua Divisão de Doutrina e Pesquisa no
aperfeiçoamento do combatente de selva brasileiro vai muito além de pesquisar e
ensinar a construção e uso de abrigos e armadilhas, emprego de armas e
equipamentos, etc. Chega-se ao nível de detalhar, por exemplo, o tipo de tecido
ideal para uso nos uniformes, a técnica de amarração ideal dos cadarços usados
nos coturnos, a composição da ração operacional, o projeto de uma rede de selva
adequada, e muitos outros.
A definição de um tecido ideal para ser usado na confecção dos
uniformes foi tarefa para vários anos, até se chegar ao modelo atual, de forma a permitir a secagem rápida
do uniforme, constantemente exposto à umidade, sem que apresente desconforto ao
militar. O mesmo empenho foi aplicado ao estabelecimento da técnica de
amarração dos cadarços dos coturnos, de modo a permitir sua rápida desamarração
ou mesmo o corte com faca, para que o combatente possa liberar rapidamente seu
equipamento e nadar com maior desenvoltura, se isso significar sua
sobrevivência na hipótese de, por exemplo, cair em águas profundas e
turbulentas.
A definição da composição da ração operacional também mereceu
por parte do CIGS intensos estudos, incluindo a análise de rações utilizadas
por exércitos de outros países. A ração do exército americano, por exemplo, foi
analisada e testada no ambiente da selva amazônica. Devido ao seu elevado teor
de gordura, foi constatado que o combatente de selva que fizesse uso dela
estaria fora de combate em menos de três dias, com sérios problemas intestinais
e diarréia. A ração brasileira, além de estar adaptada ao paladar do soldado
brasileiro —com pratos como arroz e feijão, carne assada e frango , tem elevado
teor protéico e de fibras.
Também faz parte das responsabilidades do CIGS instruir os
participantes dos Cursos de Operações na Selva sobre o correto uso dos recursos
da floresta, seja para a construção de armadilhas (voltadas aos oponentes, ou à
caça e pesca), cuidados com animais peçonhentos, e como usar animais e vegetais
para os mais diversos fins, incluindo a alimentação. Frutas e animais
comestíveis abundam na floresta, assim como os venenosos ou tóxicos. Note-se
que, entre os animais considerados comestíveis, encontram-se algumas larvas e
insetos de aspecto nada apetitoso para o homem da cidade.
Se a selva já é extremamente perigosa e desconfortável durante o
dia, à noite o perigo e o desconforto são ainda maiores. Para permitir que o
guerreiro de selva possa manter e recuperar suas energias, com repouso e
conforto adequados, e mantendo-se a salvo de mosquitos, ofídios, aracnídeos e
outros riscos, o CIGS não mediu esforços para desenvolver uma rede de selva
ideal. O modelo aprovado e em uso atualmente possui mosquiteiro, toldo para
abrigo da chuva (que, sendo impermeável, também pode ser usado para recolher a
água da mesma), compartimento na parte inferior para armazenar as armas e os
equipamentos individuais do combatente, e tirantes de lona resistentes nas
laterais, que permitem sua transformação em uma maca improvisada, simplesmente
passando-se duas hastes de madeira nas laterais.
ARMAMENTO:
Diversas armas, táticas e equipamentos vêm sendo exaustivamente
testados, modificados ou aperfeiçoados pelo EB nos últimos anos, com vistas ao
seu emprego na guerra de selva. Muitos são aprovados e muitos são recusados. A
constatação de que equipamentos receptores GPS não funcionam corretamente sob a
densa cobertura vegetal da floresta, por exemplo, fez com que o Exército
restringisse seu uso somente à instrução e a casos nos quais a determinação de
coordenadas precisas é imprescindível, como numa evacuação aeromédica. Nesta
situação, entretanto, o militar com o receptor seria obrigado a se deslocar até
uma clareira ou até a margem de um rio para usar o equipamento. No dia a dia
das operações de selva do Exército, o que se usa são as tradicionais cartas e bússolas.
Forças excessivamente dependentes de recursos tecnológicos como o GPS poderiam
ficar em sérios apuros na Amazônia.
No que se refere ao armamento individual do guerreiro de selva,
o EB tem, ao mesmo tempo, o problema e a solução. Fuzis de assalto de diversos
tipos foram e são avaliados, incluindo armas de alta qualidade, como o fuzil
alemão Heckler & Koch HK33 e o norte-americano M16A2, ambos no calibre
5,56mm, e o tradicional FAL do Exército Brasileiro, no calibre 7,62mm. O fuzil
padrão das tropas de selva brasileiras é o Pára-FAL, a versão com coronha
rebatível, usada também pelas tropas pára-quedistas brasileiras e outras
unidades. O Pára-FAL tem se mostrado a arma ideal para emprego na selva por
suas características de peso, rusticidade e simplicidade de manuseio. Por outro
lado, sua substituição no futuro será, certamente, um sério problema para o
Exército. O calibre 5,56mm, usado na maior parte dos modernos fuzis de assalto,
é considerado inadequado para o combate de selva, devido ao pequeno peso do
projétil e à sua tendência de assumir uma trajetória instável ao colidir com
pequenos obstáculos, como folhas e galhos de árvores. Isso acaba retirando do
projétil muita energia e, consequentemente, poder de parada (stopping power).
Pela manhã do outro dia, um oficial retirou o HK33 do cavalete e tentou disparar uma rajada contra um alvo: a arma travou várias vezes. Ao repetir a experiência com o M16A2, verificou-se que este não disparou um só tiro, pois estava grimpado. Finalmente, o oficial dirigiu-se ao Pára-FAL, conhecido como “pit-bull” entre a tropa e, surpreendentemente, não somente conseguiu descarregar todo o pente no alvo, como ainda remuniciou a arma e repetiu a dose. Este oficial confidenciou ao autor que não coloca em dúvida a qualidade das outras duas armas, mas o teste evidencia o fato de que ambas necessitam de muito mais cuidados e manutenção do que o tradicional e confiável Pára-FAL.
A importante participação dos índios brasileiros na formação das tropas de
selva brasileiras pôde ser exemplificada durante a Operação Ajuricaba II, em
outubro/novembro de 2003, quando as Forças do Partido Azul, responsáveis pela
defesa da região, usaram soldados indígenas como rádio-operadores. Falando em
sua própria língua, eles evitavam que as comunicações fossem decifradas pelas
forças invasoras, ou Partido Vermelho, compostas por elementos da Brigada
Pára-quedista, Fuzileiros Navais e outras tropas de elite, sediadas em
diferentes regiões do país. Essas, diga-se de passagem, tinham efetivos maiores
e eram dotadas de armas e equipamentos de alta tecnologia, tendo total controle
sobre o espectro eletromagnético na área da operação.
Num conflito na Amazônia, as forças de selva do EB agiriam em pequenas
frações, mas capazes de inflingir pesadas perdas ao adversário, fazendo uso do
seu conhecimento da floresta para desaparecer sem deixar vestígios. Dentro
deste espírito, uma tática que voltou a ter força dentro do EB nos últimos
anos foi o emprego de equipes de atiradores de elite (snipers), denominados
"caçadores" no Exército. Uma equipe de caçadores é formada por
dois sargentos, sendo um o atirador (o sniper, propriamente) e o outro o
observador (spotter). A arma já testada e aprovada para o uso por essas
equipes é o fuzil Imbel Fz .308 AGLC, de projeto e fabricação nacionais. O AGLC
é uma arma de precisão baseada na ação Mauser, de reconhecida e inegável
confiabilidade e segurança. Com um cano flutuante, tipo “match”, forjado a frio
e adaptado para o tiro com luneta, e usando munição 7,62 x 51mm, a arma saiu-se
muito bem quando comparada a diversos tipos de fuzis de precisão de fabricação
estrangeira. O tipo de camuflagem (ghillie suit) usado pelas equipes de
caçadores também já teve sua eficiência determinada pelo trabalho do CIGS.
Outra arma testada e adotada para uso por tropas de selva é a tradicional escopeta calibre 12, empregada pelos esclarecedores dos grupos de combate. Como o esclarecedor é o elemento que vai à frente da formação, precisa de uma arma com o máximo de poder de fogo, para a possibilidade de um encontro com uma patrulha inimiga. Outras armas que tiveram seu uso aprovado para guerra na selva graças aos estudos realizados pelo CIGS foram o lança-granadas de 40 mm e o lança-chamas.
Outra arma testada e adotada para uso por tropas de selva é a tradicional escopeta calibre 12, empregada pelos esclarecedores dos grupos de combate. Como o esclarecedor é o elemento que vai à frente da formação, precisa de uma arma com o máximo de poder de fogo, para a possibilidade de um encontro com uma patrulha inimiga. Outras armas que tiveram seu uso aprovado para guerra na selva graças aos estudos realizados pelo CIGS foram o lança-granadas de 40 mm e o lança-chamas.
Mas o trabalho desenvolvido pelo CIGS em busca de meios que
possam fazer valer a chamada “estratégia de resistência” foi ao ponto de testar
e aprovar o emprego da tradicional e popular carabina Puma, modelo Winchester,
de ação por alavanca, fabricada pela empresa Amadeo Rossi, enquanto a Companhia
Brasileira de Cartuchos (CBC) fabrica sua munição, calibre .38. A idéia por
trás disso era encontrar uma arma que fosse de fácil manuseio, relativamente
precisa e barata, que pudesse ser distribuída para reservistas e mesmo entre a
população civil, no evento de uma intervenção militar estrangeira na Amazônia,
e cuja munição fosse facilmente encontrada no comércio. Nos testes realizados
pelo CIGS, ficou demonstrado que a carabina Puma pode ser precisa em distâncias
superiores a 100 metros. Bons atiradores conseguem tiros precisos a quase 200
metros. E, na opinião dos oficiais instrutores do CIGS, 100 metros pode ser a
largura de uma margem a outra de um rio, separando o atirador com a Puma de uma
fração de tropa inimiga.
No primeiro semestre de 2004, o CIGS deverá se envolver na
avaliação de um exemplar do Combat Boat CB90H, uma lancha produzida pela
empresa sueca Dockstavarvet AB, que deverá enviar um exemplar a Manaus em
abril. O CB90H é capaz de transportar 20 soldados totalmente equipados (o
equivalente a cerca de 2,8 toneladas), em velocidades de até 40 nós e com
relativo conforto, mesmo em condições climáticas adversas, sendo capaz de
realizar abicagens violentas em praias ou margens de rios, ocupadas por forças
adversárias. As tropas desembarcam através de uma rampa lançada por sobre a
proa. O CB90 é largamente utilizado pela marinha sueca (172 unidades do CB90H),
e foi exportado para a Noruega (20 CB90N), Malásia (17 CB90H) e México (40
CB90H).
O projeto Búfalo
Uma das primeiras preocupações do CIGS era resolver a questão do transporte de
armas, munição, água, rações e outros equipamentos por frações de tropa
empenhadas na guerra de selva. Assim, na busca de um meio de transporte
eficiente e de baixo custo para o ressuprimento nas operações na selva,
tentou-se a utilização de animais de carga ou que pudessem ser adestrados para
esse fim.
Uma das primeiras tentativas desenvolvidas pelo CIGS foi durante o Comando do Cel Gélio Fregapani, com a utilização de uma anta, criada desde cedo no zoológico do Centro com este fim. A experiência infelizmente não obteve sucesso, já que o animal, selvagem, jamais aceitou que fosse transportada qualquer carga nas costas.
Outra tentativa, também frustrada, mas que começou a demonstrar
a validade do conceito da utilização de animais, foi executada a partir de 1983
com a utilização de muares. Estes, apesar de historicamente já haverem sido
bastante utilizados, não só pela população civil como em operações militares,
infelizmente não se adaptaram à Amazônia, sendo que o principal problema
verificado foi de natureza veterinária. O animal teve sérios problemas com
apodrecimento de cascos e doenças de natureza epidérmica.
Com a continuidade dos estudos chegou-se finalmente ao búfalo, animal já criado com sucesso na Amazônia em pelo menos quatro espécies, rústico e com diversas características que foram ao encontro das necessidades militares para o emprego de animais.
Com a continuidade dos estudos chegou-se finalmente ao búfalo, animal já criado com sucesso na Amazônia em pelo menos quatro espécies, rústico e com diversas características que foram ao encontro das necessidades militares para o emprego de animais.
O chamado Projeto Búfalo nasceu em 2000, e tem demonstrado ser uma das soluções
para as necessidades das tropas de selva brasileiras, devido à resistência do
animal, sua adaptação ao ambiente e, principalmente, à sua capacidade de
transportar 400 kg ou mais de carga no lombo, ou até três vezes isso quando
tracionando carroças.
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01. Vargas e a FEB.
08. Voar é Com os Pássaros e Com Os Brasileiros. NOVO!
10. VARGAS E A FEB. NOVO!
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Calúnias e Difamações Contra os Bandeirantes
Os
jesuítas, que eram os melhores cronistas da época, adversários tradicionais dos
paulistas, fizeram para estes uma reputação em que só não lhes é negada, dentre
boas qualidades, a coragem. Para este caso — Guaíra, em que eles, jesuítas
foram os feridos, a história é contada de modo a que se faça desses
brasileiros o pior conceito. Deles advém quase todas as injúrias contra os
paulistas. Como bem afirma Belmonte:
"fiam-se excessivamente na documentação dos missionários hespanhoes - parte interessadíssima na secular contenda entre as duas forças que se chocaram, vezes sem conta, nas terras bárbaras do novo mundo."
Belmonte
que não cala verdades continua: “Tudo isso é symptomatico e quem quer que saiba
lêr nas entrelinhas, se convencerá de que as famigeradas
"atrocidades" dos paulistas não foram tantas nem tamanhas como
pretendem. Tanto isso é provavel que, muitas vezes, os indios das reducções
adheriam logo aos invasores: "los yndios reducidos se dan la mano con los
que entram por el ytatin". Numa "Real Cedula" dirigida ao
vice-rei do Peru', marquez de Mansera, narrando occorrencias no Sul, confessava
a Côrte que os paulistas tinham se apoderado de tudo, porque "todos,
indios e residentes, tinham-se juntado aos invasores, davam-lhes informações e
os guiavam a outras villas e reducções".
A
verdade é que os jesuítas, seus inimigos declarados, sempre carregavam na tinta
quando se referiam aos paulistas. Vejam o caso do bispo de Olinda, Dom
Francisco de Lima, que ao se reportar a Domingo Jorge Velho, o descreve como
"o maior selvagem com quem já havia topado" e que fora preciso um
intérprete para se comunicar. No entanto, como sabemos, Jorge Velho falava e
escrevia em português.
Também
muito concorreu a política da metrópole depois de descobertas as minas. E com o
tempo, a poeira das calúnias foi cobrindo os feitos desses brasileiros,
sujando-lhes a reputação de todos os doestos dos seus irredutíveis inimigos.
Criadores
de caminhos, obra essencialmente civilizadora, esses bandeirantes conduzem o
Brasil para uma autonomia indestrutível, que é a de quem, por si mesmo, por si
só, adquiriu a terra em que se estabeleceu. É por tudo isso que o nome deles se
tomou distinto, como os dos pernambucanos, e de valor internacional. Todos que
conhecem e tratam de coisas sul-americanas, mencionam o povo valente, e
intransigente na sua autonomia, esses paulistas que, ainda nas cortes
portuguesas de 1820, são nominalmente referidos como efeito de irritante pavor
para aqueles que, então, pensavam reduzir-nos à simples condição de colônia.
Paulo
Prado, antes de lembrar que, durante dois séculos, os inventários paulistas
repetiam a lúgubre glorificação "morto no sertão", acentua o
apavorado ódio do jesuíta contra os mamelucos de Piratininga.
O
aviltamento chega a tal ponto, que reduzem as ações dos paulistas a meros
preadores de índios. Se os levasse, aos paulistas, o único e sórdido interesse
de cativar índios, como se explicam as outras expedições, como as de 1676 e
1691, contra Vila Rica do Espírito Santo e contra Santa Cruz de la Sierra,
cidades urbanas onde não haviam índios a cativar?
Todas
essas expedições se ligam a essa tradição, de que já nos fala a ata da Câmara
de São Paulo, de 2 de outubro de 1627, quando inclui o aviso enviado à
metrópole — acerca dos “espanhóis de Vila Rica que vinham dentro das terras da
coroa de Portugal...”. E Paulo Prado destaca os motivos irrecusáveis, que
motivaram as ações bandeirantes contra os espanhol, o ardor guerreiro e o velho
ódio ao espanhol.
”Os
fins patrióticos dos paulistas no feito de Guaíra", desde cedo se
incorporou nas nossas tradições. O padre Francisco das Chagas Lima,
referindo-se ao descobrimento dos Campos de Guarapuava, que ficam na região do
Paraná, onde a tradição de Guaíra devia ser bem viva, registrou-a nos termos de
defesa nacional. O padre lembra que os espanhóis tinham o intuito de
assegurar-se na posse daqueles territórios, quando no meio do século XVII
“estabeleceram a sua Cidade Real na embocadura do Piquiri, e Vila Rica, na
margem meridional do Itatu. povoações que foram demolidas pelos antigos
paulistas”.
É
a tradição a que se repetia na boca de Lopo de Saldanha. Homem de Estado, feito
no segredo da realidade, ele bem conhecia a verdade da ação política dos paulistas.
A Defesa daquelas terras, que os paulistas consideravam toda aquela região,
até o Paraguai, pertencente a Portugal.
E
foi assim que todo o alto Paraná se incorporou ao Brasil. Bandeirantes homens,
diante de quem, apesar de quantas ferezas e crimes lhes sejam imputados, a alma
boa de Southey o defensor dos jesuítas seus inimigos, não se contém, e
transborda de admiração, em longos elogios. Para esse historiador, não terá
havido, pela América, mais bravura, e patriotismo, e intrepidez: “Homens de
indômita coragem, e a toda prova para os sofrimentos.., Eram os paulistas
incansáveis nas suas explorações... Uma raça de homens mais ousados, ainda, que
os primeiros conquistadores.".
domingo, 3 de junho de 2012
Entrevista com o presidente da ABIMAQ, Luiz Aubert Neto (Sobre Política Industrial)
5:15s Luiz: Nós estamos sendo invadidos né.... esse processo de
desindustrialização do nosso setor ele esta violento, ele esta muito forte. A
desindustrialização é fácil explicar, hoje a perda de competitividade que nós
temos em função de câmbio e outros temas que podemos tratar, mas hoje o
principal é câmbio mesmo.
Então oque que acontece? Quando eu não consigo competir mais com o chinês,
principalmente o chinês que é oque esta fazendo o grande estrago aqui no nosso
setor. Então oque que eu começo a fazer? Eu vou na China, eu importo uma
máquina da China né, eu trago essa máquina para cá, eu tiro a plaquetinha dela
lá com o nome de ching-changlee, coloco a minha marca e revendo aqui dentro. Então
eu paro de fabricar a máquina. Então no primeiro processo, oque começo? Começo
a trazer componentes para montar minha máquina, num segundo processo que eu começo
a ver que o negócio começa a ficar bom, porque eu não tenho como competir, eu
trago a máquina inteira para cá. Então eu paro de fabricar essa máquina, né...
eu revendo aqui, mas em termos de faturamento eu continuo faturando, eu
continuo recolhendo meus impostos, então quando agente vê esses números do IBGE
que o setor esta faturando, você tem.... se você entrar nos meandros desses
números, você vai ver que tem muita coisa que agente tem que separar. Eu estou
faturando mas não estou fabricando mais. Virei um comerciante.
11:40s eu posso dizer o seguinte... eu acho que o governo vem errando faz
tempo né, o Brasil vem errando tremendamente faz tempo e eu vou te dar um
número aqui que eu acho que é a principal anomalia do Brasil, o principal cancer
que nós temos, sempre foi taxa de juros. Se você pegar.... entrar no site do BC,
puxar lá, nos últimos 16 anos: 8 anos de governo do FHC, 8 anos de governo Lula
e mais esse ano do governo da Dilma, você sabe quanto o governo brasileiro já
pagou de juros somente da dívida? Mais de 2 Trilhões de reais de juros da
dívida! Se você corrigir esse valor e trouxer hoje pro pior índice que tem,
passa de 5 trilhões de reais! É a maior transferência de renda que um país já
fez (do setor produtivo pro setor financeiro)
não só produtivo, saiu do meu bolso, do seu bolso de todo mundo, então
não sobra dinheiro para nada! Pega o orçamento de hoje, 46% do orçamento ainda
hoje do Brasil é para amortiçar dívida e pagar juros, não sobra dinheiro para
nada. Então o grande mal que nós temos aqui no Brasil (é a taxa de juros alta)
eu não tenho dúvidas nenhuma disso, só que você tem grande parte da mídia, porque
isso é briga de cachorro grande, grande parte da mídia são ecnonomistas ligados
ao sistema financeiro. Um exemplo esta aqui, quando o governo Dilma teve
coragem de colocar, não alguém do sistema financeiro, como presidente do BC, se
você pegar a história toda é a primeira vez que nós temos um presidente do BC
de carreira. E na primeira reunião que ele teve lá, na primeira na segunda ele
aumentou e depois quando ele abaixou meio por cento, você viu o terrorismo que
foi, todo mundo falou que o BC perdeu autonomia que não sei quê “bla bla bla
bla bla”....
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http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com.br/2012/03/politica-externa-brasileira-por-darc.html
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terça-feira, 29 de maio de 2012
História do Brasil
"Vimos as nossas tradições desnaturadas, os seus heroísmos infamados,
falseada a essência da sua história (...) Inimigos, não caluniaram a Nação
Brasileira como fizeram os seus historiadores, repetidos nos políticos. Em suas
obras, confusas e opacas, desaparecem as qualidades características do povo,
qualidades propositadamente escondidas, quando não são ostensivamente negadas."
"
1. O DESCOBRIMENTO DO BRASIL (1500)
3. A Campanha de Itamaracá - As Primeiras Manifestações de Energia da Terra.
Com os potiguaras, tinham os franceses levantado grandes exércitos, temíveis pela bravura do gentio, a mestria do comando e a qualidade das armas. Sob as ordens de oficiais franceses, os valentes caboclos serviam-se dos canhões como aguerridos europeus. E os brasileiros tiveram que lhes opor poderosos exércitos coloniais, que foram os maiores da América, até aquele momento.
Com os potiguaras, tinham os franceses levantado grandes exércitos, temíveis pela bravura do gentio, a mestria do comando e a qualidade das armas. Sob as ordens de oficiais franceses, os valentes caboclos serviam-se dos canhões como aguerridos europeus. E os brasileiros tiveram que lhes opor poderosos exércitos coloniais, que foram os maiores da América, até aquele momento.
5. A Batalha de Guaxenduba - A Conquista do Maranhão (19 de nov. 1614)
7. A Nacionalidade Vencedora! O Valor Militar dos Insurgentes.
"Nessa época, o custo de armar e manter um exército era alto, razão pela qual a proporção entre efetivos e a população é relativamente pequeno comparado a outras épocas da história. A guisa de comparação, o maior exército do mundo na época era o espanhol, que não contava mais do que 15 mil homens. Na decisiva batalha de Nieuwpoort em 1600, entre Espanha e Holanda, e que determinou a independência da Holanda, até então submetida a Espanha, contavam os holandeses 12 mil homens, contra 15 mil de Espanha."
"Se os levasse, aos paulistas, o único e sórdido interesse de cativar índios, como se explicam asoutras expedições, como as de 1676 e 1691, contra Vila Rica do Espírito Santo e contra Santa Cruz de la Sierra, cidades urbanas onde não haviam índios a cativar?”
10. O Deturpamento Ideológico da Revolução Farroupilha:
10. O Deturpamento Ideológico da Revolução Farroupilha:
"assinaremos a paz com império com o sangue do primeiro castelhano que cruzar a fronteira."
11. Proclamação da República:
É com Floriano Peixoto que esse modelo se materializa. Forja-se um nacionalismo militante, a defesa da república empolga a população: o povo se engajou na defesa da República , integrando batalhões republicanos, participando de comícios e manifestações, houve uma mobilização espontânea.
12. A Revolução Acreana - Uma Guerra Anti-Imperialista no Coração da Amazônia. (1902-03)
11. Proclamação da República:
É com Floriano Peixoto que esse modelo se materializa. Forja-se um nacionalismo militante, a defesa da república empolga a população: o povo se engajou na defesa da República , integrando batalhões republicanos, participando de comícios e manifestações, houve uma mobilização espontânea.
12. A Revolução Acreana - Uma Guerra Anti-Imperialista no Coração da Amazônia. (1902-03)
13. O Governo Nacionalista do Presidente Afonso Pena (1906-09)
14. O Governo do Presidente Arthur Bernardes (1922-26)
15. Revolução de 30, A Demolição do Estado Liberal.
"A única que tivemos digna desse nome(Revolução de 30), pela profunda transformação social modernizadora que operou sobre o Brasil. Que, proscreveu do poder os coronéis-fazendeiros com seus currais eleitorais e destitiuiu os cartolas do pacto "café-com-leite".
16. A Contra-revolução de 1932.
"aquilo era sacanagem dos paulistas da UDN. Sempre achei isso. Porque nenhum filho de gente importante estava lá? Só estavam o povinho ou os ingênuos como eu. Foi uma das sacanagens mais bem armadas que eu já vi.".
17. 64 - Um Golpe Contra o Nacionalismo Brasileiro.
O objetivo da ditadura era varrer os políticos ligados ao getulismo (sendo o comunismo apenas o pretexto invocado para o golpe). Golbery do Couto e Silva, sempre foi transparente a esse respeito: "expurgar da cena política brasileira os políticos ligados ao populismo getulista.".
15. Revolução de 30, A Demolição do Estado Liberal.
"A única que tivemos digna desse nome(Revolução de 30), pela profunda transformação social modernizadora que operou sobre o Brasil. Que, proscreveu do poder os coronéis-fazendeiros com seus currais eleitorais e destitiuiu os cartolas do pacto "café-com-leite".
16. A Contra-revolução de 1932.
"aquilo era sacanagem dos paulistas da UDN. Sempre achei isso. Porque nenhum filho de gente importante estava lá? Só estavam o povinho ou os ingênuos como eu. Foi uma das sacanagens mais bem armadas que eu já vi.".
17. 64 - Um Golpe Contra o Nacionalismo Brasileiro.
O objetivo da ditadura era varrer os políticos ligados ao getulismo (sendo o comunismo apenas o pretexto invocado para o golpe). Golbery do Couto e Silva, sempre foi transparente a esse respeito: "expurgar da cena política brasileira os políticos ligados ao populismo getulista.".
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